A Mensagem de Natal de Passos Coelho
A mensagem de Natal de Passos Coelho foi uma mensagem desonesta e mentirosa para com os portugueses. O primeiro-ministro, que ganhou as eleições com mentiras, continua a mentir sempre que tal lhe convenha para impor a sua política de favorecimento dos banqueiros, dos grandes empresários e dos detentores das grandes fortunas. Da classe de topo da pirâmide populacional. Como diz o prémio Nobel da economia Joseph Stiglitz “os ricos do topo aprenderam a extrair dinheiro dos outros com métodos que esses outros mal conhecem – é essa a sua verdadeira inovação” (deixarei para uma próxima ocasião a demonstração de como os ricos de topo em Portugal extraem dinheiro dos outros e de modo “legal”, aquilo a que chamo corrupção institucional).
Uma mensagem desonesta, uma vez que afirma que as suas políticas combatem a desigualdade social e promovem a igualdade de oportunidades, Passos Coelho como político e economista sabe que as suas políticas, ao contrário do que proclama, estão a promover e de modo acelerado as desigualdades sociais – os ricos são cada vez mais ricos e em maior número. Passos Coelho e o seu governo são fiéis seguidores da chamada economia trikle-down, fiéis seguidores que acreditam que o crescimento económico só é possível favorecendo os ricos, dando mais dinheiro aos ricos, porque isso gera investimento e crescimento e tal será bom para todos.
Uma mensagem mentirosa, porque pretende fazer crer aos portugueses que todos os indicadores económicos estão mais positivos e mais favoráveis ao crescimento económico. A descida do desemprego está inequivocamente relacionada com a emigração. Repare-se que se no 3º trimestre de 2013 a população activa era de 5.392 milhares enquanto no período homólogo de 2012 era de 5.527 milhares. Verifica-se ainda, que a população empregada perdeu de mais de 100.000 pessoas do 3ºtrimestre de 2012 em que era de 4.656.600 para 4.553.600 no 3ºtrimestre de 2013.
Mas em muitos outros indicadores a situação da economia portuguesa não apresenta dados favoráveis como poderemos constatar.
Mas em muitos outros indicadores a situação da economia portuguesa não apresenta dados favoráveis como poderemos constatar.
VOLUME DE NEGÓCIOS
O Índice de Volume de Negócios Total na Indústria apresentou, em termos nominais, uma diminuição homóloga de 0,5% em outubro, o que compara com o aumento de 1,6% verificado no mês anterior. O índice de vendas com destino ao mercado externo registou um crescimento de 1,7% (5,3% em setembro), enquanto o índice relativo ao mercado nacional apresentou uma redução de 2,1%, mais intensa em 1,1 pontos percentuais (p.p.) que a observada no mês precedente.
Mercado Nacional
Em termos homólogos, o índice de vendas na indústria com destino ao mercado nacional registou uma variação de -2,2% em outubro (-1,0% no mês anterior).
Mercado Externo
A variação homóloga do índice de vendas na indústria com destino ao mercado externo situou-se em 1,7% em outubro (5,3% no mês anterior).
Índice de Volume de Negócios nos Serviços apresentou variação homóloga mais negativa
O índice de volume de negócios nos serviços apresentou, em outubro, uma variação homóloga nominal de -4,0% (-2,9% no mês anterior). O índice de emprego diminuiu, em termos homólogos, 3,5% (variação de -3,1% em setembro).
Contas Económicas da Agricultura – 2013 – 1ª Estimativa
Produção do ramo agrícola
Em termos globais, a Produção do ramo agrícola deverá registar um decréscimo ligeiro (-0,1%) em volume e um acréscimo em termos nominais (+3,1%).
Consumo intermédio
O Consumo intermédio (CI) do ramo agrícola deverá registar, em 2013, um decréscimo nominal ligeiro face a 2012 (-0,2%), resultante de uma diminuição do volume (-2,6%) e de um aumento dos preços (+2,4%).
Obras Licenciadas e Concluídas mantêm tendência decrescente
No 3º trimestre de 2013 foram licenciados 4,1 mil edifícios e concluídos 4,7 mil edifícios em Portugal.
Os edifícios licenciados diminuíram 20,6% face ao 3º trimestre de 2012, correspondendo a um decréscimo menos acentuado que no trimestre anterior (-18,4%). Os edifícios concluídos continuaram a diminuir em termos homólogos (-27,6%), e de forma mais acentuada que no trimestre anterior (-16,6%).
População activa
3º trimestre de 2012------ 5.527.000
3º trimestre de 2013 ------5.392.000
População empregada
3ºtrimestre de 2012-------4.656.600
3ºtrimestre de 2013-------4.553.600
No ano de 2013, a população empregada diminuiu 2,6% em relação ao ano anterior (121,2 mil pessoas). (INE 05.02.2014)
Crédito malparado
O crédito malparado das empresas atingiu um record desde que o Banco de Portugal publica estes dados (1977), (4.265 e 2.341 milhões de euros só nos sectores da construção e actividades imobiliárias, respectivamente); o crédito malparado nos empréstimos à habitação igualmente atingiu em Outubro o seu máximo histórico de 2.390 milhões de euros.
(Boletim Mensal de Estatística - Novembro de 2013)
3ºtrimestre de 2012-------4.656.600
3ºtrimestre de 2013-------4.553.600
No ano de 2013, a população empregada diminuiu 2,6% em relação ao ano anterior (121,2 mil pessoas). (INE 05.02.2014)
Crédito malparado
O crédito malparado das empresas atingiu um record desde que o Banco de Portugal publica estes dados (1977), (4.265 e 2.341 milhões de euros só nos sectores da construção e actividades imobiliárias, respectivamente); o crédito malparado nos empréstimos à habitação igualmente atingiu em Outubro o seu máximo histórico de 2.390 milhões de euros.
(Boletim Mensal de Estatística - Novembro de 2013)
Investimento directo estrangeiro em Portugal
Jan/Set 2012-------------35.817 milhões de euros
Jan/Set2013--------------21.922 milhões de euros
Exportações dos quatro maiores sectores
Máquinas, aparelhos
Jan/Set 2012------------15,2%
Jan/Set 2013------------14,7%
Veículos, Outro Material de Transporte
Jan/Set 2012------------11,9%
Jan/Set 2013------------10,7%
Metais Comuns
Jan/Set 2012------------8,2%
Jan/Set 2013------------7,9%
Combustíveis Minerais
Jan/Set 2012------------8,6%
Jan/Set 2013------------10,6%
(dados do AICEP, Dezembro de 2013)
(dados do AICEP, Dezembro de 2013)