domingo, maio 31, 2009
sexta-feira, maio 29, 2009
domingo, maio 24, 2009
A CRISE
Pelo que se tem dito e escrito por esse mundo fora, creio bem que, quer os analistas do “sistema” quer os dirigentes políticos, ainda não se deram bem conta da natureza e profundidade da crise financeira e económica que abalou as economias mundiais.
Em comum, nesta lamentável uniformização politica, que não distingue trabalhistas, conservadores, sociais-democratas, democratas cristãos, republicanos ou democratas, todos atribuem a origem e o estalar da crise à falta de regulação e à “exagerada” ganância de uns tantos. Tudo muito simples e com soluções igualmente simples. Basta os governos terem mais cuidado na fiscalização dos reguladores para que o “mercado” funciona bem, como deve ser e tudo retorne à situação anterior à crise. Uns advogam a “retoma” para 2009, outros, aguardam-na para 2010 ou mesmo 2011. Assim, por puro palpite, sem qualquer fundamento que suporte uma ou outra data.
Em comum, nesta lamentável uniformização politica, que não distingue trabalhistas, conservadores, sociais-democratas, democratas cristãos, republicanos ou democratas, todos atribuem a origem e o estalar da crise à falta de regulação e à “exagerada” ganância de uns tantos. Tudo muito simples e com soluções igualmente simples. Basta os governos terem mais cuidado na fiscalização dos reguladores para que o “mercado” funciona bem, como deve ser e tudo retorne à situação anterior à crise. Uns advogam a “retoma” para 2009, outros, aguardam-na para 2010 ou mesmo 2011. Assim, por puro palpite, sem qualquer fundamento que suporte uma ou outra data.
Esta crise é a primeira e mais profunda crise do imperialismo, do capitalismo na sua fase superior, dos oligopólios, das oligarquias financeiras mundiais, da globalização, do neoliberalismo.
São de uma natureza diferente e nova, as causas da actual crise económica e financeira. Nunca como agora exorbitantes somas de capital são retiradas do reinvestimento para ingressarem na especulação financeira - as trocas especulativas diárias são da ordem de 1,5 triliões de dólares por dia, enquanto as trocas de bens e serviços realmente existentes mal atingem os 25 biliões, algo como 60 vezes menos. Este, um dado novo, que condiciona o desenvolvimento económico capitalista como nunca antes se tinha presenciado. Ao desviar-se o capital do investimento para a especulação, decresce o investimento produtivo e com ele aumenta o desemprego e decresce o crescimento económico. Foi a especulação financeira global a responsável pela actual crise. E não é crível que passados os tempos desta fase critica, com a “retoma”, a especulação financeira tenda a regredir. Pelo contrário, ela ressurgirá e seguramente com mais pujança ainda, arrastando os países para um menor e mais acelerado crescimento económico, maiores taxas de desemprego e maiores desigualdades sociais.
São de uma natureza diferente e nova, as causas da actual crise económica e financeira. Nunca como agora exorbitantes somas de capital são retiradas do reinvestimento para ingressarem na especulação financeira - as trocas especulativas diárias são da ordem de 1,5 triliões de dólares por dia, enquanto as trocas de bens e serviços realmente existentes mal atingem os 25 biliões, algo como 60 vezes menos. Este, um dado novo, que condiciona o desenvolvimento económico capitalista como nunca antes se tinha presenciado. Ao desviar-se o capital do investimento para a especulação, decresce o investimento produtivo e com ele aumenta o desemprego e decresce o crescimento económico. Foi a especulação financeira global a responsável pela actual crise. E não é crível que passados os tempos desta fase critica, com a “retoma”, a especulação financeira tenda a regredir. Pelo contrário, ela ressurgirá e seguramente com mais pujança ainda, arrastando os países para um menor e mais acelerado crescimento económico, maiores taxas de desemprego e maiores desigualdades sociais.
É em torno da Bolsa e dos operadores financeiros, internacionalizados como se encontram, que reside a grande especulação financeira mundial. Todos parecem sentir alívio com a subida dos índices bolsistas a que assistimos nestes últimos dias. Todos pretendem regressar e depressa a um mundo financeiro em tudo igual ao que precedeu a crise. Não compreendem ou não querem compreender que desse modo estão apenas a cavar os alicerces de uma inevitável, mais rápida e profunda crise futura.
sábado, maio 23, 2009
anonymous said...
A propósito da malta falida...isto é os donos de empresas, ... quantos estão ao lado dos seus trabalhadores desempregados ....no Centro de Emprego ??!!
……………………………………………
E aquela do ex-gestor bancário que acha que não os ordenados dos gestores não devem ser publicados...porque isso pode causar instabilidade social...
…………………………………………….
E aquela de uma empresa aí da margem sul....que .....ou posto de trabalho...ou trabalho ao Sábado...
…………………………………………….
Por todo o lado se fecham e deslocam empresas na Europa....diga-me ...há alguma orientação da Comissão ou de quem manda lá na Europa....no sentido de orientar o investimento naquele espaço...por forma a que não seja só um ( e sempre o mesmo...) País a morrer à fome...???
quinta-feira, maio 21, 2009
Todos por um e um por todos
Primeiro foram as hesitações - mais trapalhadas que hesitações - do Procurador Pinto Monteiro, quando a 31 de Março, em comunicado, declara:
Os Magistrados titulares do processo estão a proceder à investigação com completa autonomia, sem quaisquer interferências, sem pressões, sem prazos fixados, sem directivas ou determinações, directa ou indirectamente transmitidas, obedecendo somente aos princípios legais em vigor.
Os Magistrados titulares do processo estão a proceder à investigação com completa autonomia, sem quaisquer interferências, sem pressões, sem prazos fixados, sem directivas ou determinações, directa ou indirectamente transmitidas, obedecendo somente aos princípios legais em vigor.
Depois surge o Bastonário da Ordem dos Advogados Marinho Pinto:
O mundo está a ficar perigoso, uma vez que até os colegas não podem ter certo tipo de conversas, porque vêm logo para o público e resultam em pedidos de audiência ao Presidente da República.
O mundo está a ficar perigoso, uma vez que até os colegas não podem ter certo tipo de conversas, porque vêm logo para o público e resultam em pedidos de audiência ao Presidente da República.
Na semana seguinte acusava António Arnaut:
Qualquer coisa que se passasse – e eu não sei o quê – seria uma coisa interna. Pelo que houve, até, alguma infidelidade ou deslealdade desses magistrados.
Qualquer coisa que se passasse – e eu não sei o quê – seria uma coisa interna. Pelo que houve, até, alguma infidelidade ou deslealdade desses magistrados.
A todo o momento, Vitalino Canas, porta-voz do partido rosa:
Há uma “tentativa de intromissão” por parte dos partidos que querem ouvir Lopes da Mota … estas iniciativas dos partidos, no sentido de procurar influenciar as decisões que devem ser do Procurador-Geral da República são, em nosso entender, intromissões ilegítimas em esferas que não são político-partidárias.
Há uma “tentativa de intromissão” por parte dos partidos que querem ouvir Lopes da Mota … estas iniciativas dos partidos, no sentido de procurar influenciar as decisões que devem ser do Procurador-Geral da República são, em nosso entender, intromissões ilegítimas em esferas que não são político-partidárias.
Registam-se duas coincidências, a primeira – uma aparente tentativa de defesa de Lopes da Mota, a segunda - todos eles, em conjunto, incluindo Lopes da Mota, pertencem à Maçonaria Portuguesa.
La actriz Evangeline Lilly posa al llegar a la proyección de la película "Vengeance", de Johnny To, en la 62ª edición del Festival de Cine de Cannes. (20 minutos)
segunda-feira, maio 18, 2009
Coincidências a mais
A totalidade dos processos de fundos comunitários da Intervenção Operacional Ambiente do 2.º Quadro Comunitário de Apoio foi ilegalmente destruída em 2007, por decisão da Autoridade de Gestão do Programa Operacional do Ambiente. Entre os projectos cuja documentação foi eliminada encontra-se o da construção e concessão da Estação de Resíduos Sólidos Urbanos da Associação de Municípios da Cova da Beira (AMCB), cuja adjudicação ao grupo HLC está no centro de um processo de corrupção que tem julgamento marcado para Outubro. (Publico 18.05.09))
domingo, maio 17, 2009
sábado, maio 16, 2009
E Alegre se faz triste
(Titulo e imagem do wehavekaosingarden)
Sócrates elogia Alegre por não ter optado pela "aventura de criar um partido"
Sócrates elogia Alegre por não ter optado pela "aventura de criar um partido"
sexta-feira, maio 15, 2009
Solidariedade maçónica
O socialista António Arnaut comentou hoje o caso das pressões alegadamente exercidas por Lopes da Mota aos dois procuradores que investigam o processo Freeport acusando estes magistrados de “delação”, por terem permitido que chegasse à opinião pública “uma conversa privada”. (Publico)
As ameaças e pressões sobre os procuradores não têm, pelos vistos para Arnaut, qualquer significado. O que estaria errado seria a denúncia de tais factos pelos procuradores!!!
Solidariedade maçónica a quanto obrigas!
As ameaças e pressões sobre os procuradores não têm, pelos vistos para Arnaut, qualquer significado. O que estaria errado seria a denúncia de tais factos pelos procuradores!!!
Solidariedade maçónica a quanto obrigas!
quinta-feira, maio 14, 2009
Sócrates na Madeira
À última da hora, seguramente por indicações dos estrategas da campanha eleitoral que decorre, Sócrates vai à Madeira. Inusitadamente, não propriamente em visita de Estado, como era seu dever ter feito pelo menos uma vez desde há muito tempo, mas em plena campanha eleitoral.
As razões da escolha deste preciso momento para se deslocar à Madeira, só as altas cabeças do partido rosa e os seus estrategas saberão. Contudo, e face aos acontecimentos do primeiro de Maio na Alameda com Vital Moreira, onde o partido rosa retirou inesperados dividendos políticos, não estarão estas cabecinhas rosas a pensar em colher novos dividendos com episódios semelhantes? Entender-se-ia então esta ida de Sócrates à Madeira, não como uma visita cortês mas como uma visita de puro oportunismo político provocatório.
Bem andou Alberto João Jardim, o Presidente do Governo Regional ao declarar, antevendo todos os cenários “ficar sempre feliz com a visita de uma figura de Estado à Madeira, fazendo votos que a primeira deslocação oficial do primeiro-ministro José Sócrates "
As razões da escolha deste preciso momento para se deslocar à Madeira, só as altas cabeças do partido rosa e os seus estrategas saberão. Contudo, e face aos acontecimentos do primeiro de Maio na Alameda com Vital Moreira, onde o partido rosa retirou inesperados dividendos políticos, não estarão estas cabecinhas rosas a pensar em colher novos dividendos com episódios semelhantes? Entender-se-ia então esta ida de Sócrates à Madeira, não como uma visita cortês mas como uma visita de puro oportunismo político provocatório.
Bem andou Alberto João Jardim, o Presidente do Governo Regional ao declarar, antevendo todos os cenários “ficar sempre feliz com a visita de uma figura de Estado à Madeira, fazendo votos que a primeira deslocação oficial do primeiro-ministro José Sócrates "
Marcadores: Sócrates na Madeira
Quem diria!!!
Já todos nós sabíamos que o número de deputados da Assembleia da Republica era demais. E que, sem qualquer prejuízo, pelo menos metade dos actuais deputados bastaria.
Ao que parece, também todos os partidos com acento parlamentar comungam desta opinião, e de um modo muito mais drástico. Para eles bastam dezasseis, como se pode inferir da notícia do Público de hoje.
Quem diria!!!
Ao que parece, também todos os partidos com acento parlamentar comungam desta opinião, e de um modo muito mais drástico. Para eles bastam dezasseis, como se pode inferir da notícia do Público de hoje.
Quem diria!!!
"Dezasseis deputados de todos os partidos aprovaram por unanimidade uma nova regra na lei do financiamento dos partidos e das campanhas eleitorais durante a redacção final do diploma – que supostamente só serve para corrigir incorrecções formais -, depois de este ter sido aprovado em plenário parlamentar".
La inauguración de la 62ª edición del Festival de Cine de Cannes correrá a cargo de los personajes animados de Pixar y la entrañable Up. Es la primera vez que un largometraje en 3D abre el certamen.
La actriz italiana Asia Argento posa durante un pase gráfico de los miembros del jurado de cara a la celebración de la 62ª edición del Festival de Cine de Cannes, Francia.
quarta-feira, maio 13, 2009
sem comentários (II)
Obama não quer divulgação de fotografias de abusos a detidos.
O Presidente norte-americano, Barack Obama, não quer a divulgação de fotografias de militares americanos a maltratar prisioneiros. No mês passado, o Pentágono tinha decidido pela divulgação destas imagens.As fotografias mostram incidentes em Abu Ghraib, no Iraque, e em meia dúzia de outras prisões, diz o "New York Times". “Na semana passada, o Presidente encontrou-se com a sua equipa legal e disse-lhes que não se sentia confortável com a divulgação das fotos porque acredita que irão pôr as nossas tropas em perigo”, afirmou um responsável da administração, sob anonimato, ao "New York Times".(Publico)
O Presidente norte-americano, Barack Obama, não quer a divulgação de fotografias de militares americanos a maltratar prisioneiros. No mês passado, o Pentágono tinha decidido pela divulgação destas imagens.As fotografias mostram incidentes em Abu Ghraib, no Iraque, e em meia dúzia de outras prisões, diz o "New York Times". “Na semana passada, o Presidente encontrou-se com a sua equipa legal e disse-lhes que não se sentia confortável com a divulgação das fotos porque acredita que irão pôr as nossas tropas em perigo”, afirmou um responsável da administração, sob anonimato, ao "New York Times".(Publico)
sem comentários
Casa Branca recupera tribunais especiais de Guantánamo
A administração Obama deverá anunciar esta semana o regresso dos tribunais militares de excepção para julgar alguns presos de Guantánamo, introduzindo algumas melhorias nos direitos de defesa dos arguidos, noticia a AFP. (Publico 13.05.09)
Marcadores: guantánamo
segunda-feira, maio 11, 2009
Nesta polémica da alta política, onde se discute a saída ou não de Dias Loureiro do Conselho de Estado, eu acho que não só Dias Loureiro deve continuar no Conselho de Estado, como devem entrar para este altíssimo Órgão, a Fátima Felgueiras, o Isaltino de Morais, o Armando Vara, o Professor Morais, o Jorge Coelho e o Pinto da Costa. Pelo menos.
Tráfico de influências
O presidente da Confederação Europeia das Associações de Pequenas e Médias Empresas fez um discurso muito duro para os governos europeus, e sobretudo para o português, na Feira Internacional de Negócios, que ontem decorreu na Alfândega do Porto. Sem políticos convidados.
Disse que, em Portugal, a maior parte dos fundos europeus está reservada às grandes empresas por uma questão de tráfico de influências. É uma acusação grave. Não é uma impressão vaga, decorre das informações que chegam dos membros da confederação. (Publico 10.05.09)
Disse que, em Portugal, a maior parte dos fundos europeus está reservada às grandes empresas por uma questão de tráfico de influências. É uma acusação grave. Não é uma impressão vaga, decorre das informações que chegam dos membros da confederação. (Publico 10.05.09)
as viagens do costume
Três dezenas de empresários portugueses partem amanhã na comitiva presidencial em viagem oficial à Turquia na expectativa de trazerem um novo carimbo no passaporte internacional dos seus negócios.A comitiva empresarial integra diferentes sectores de actividade: a saúde com a Bial e a Crioestaminal, as novas tecnologias representadas pela Critical Software, a PT Inovação e a Compta, a construção pela Mota Engil e pela sua subsidiária, a Martifer, o turismo com a Amorim Turismo e o grupo Pestana, as energias renováveis, através da EDP Renováveis, e a banca, representada pelo Banco Comercial Português (BCP). (Publico 10.05.09)
Melhor andaria o Presidente se em vez da Turquia, rodeado dos Presidentes, Vice-presidentes e afins das grandes empresas nacionais, optasse por visitar o vale do Cavado, do Ave ou o distrito de Setúbal, acompanhado dos sindicatos e das entidades patronais das pequenas e médias empresas.
Melhor andaria o Presidente se em vez da Turquia, rodeado dos Presidentes, Vice-presidentes e afins das grandes empresas nacionais, optasse por visitar o vale do Cavado, do Ave ou o distrito de Setúbal, acompanhado dos sindicatos e das entidades patronais das pequenas e médias empresas.
domingo, maio 10, 2009
MAIORIA ABSOLUTA
Como se atrevem a pedir a maioria absoluta?
Como se atrevem a pedir a Corrupção absoluta?
Como se atrevem a pedir a maioria absoluta?
Como se atrevem a pedir a Propaganda absoluta?
Como se atrevem a pedir a maioria absoluta?
Como se atrevem a pedir o Desemprego absoluto?
Como se atrevem a pedir a maioria absoluta?
Como se atrevem a pedir os Cortes Sociais absolutos?
Como se atrevem a pedir a maioria absoluta?
Como se atrevem a pedir os Aumentos de Impostos absolutos?
Como se atrevem a pedir a maioria absoluta?
Como se atrevem a pedir a Arrogância absoluta?
Maioria Absoluta
Clientelismo absoluto
Maioria absoluta
Insegurança absoluta
Maioria absoluta
Pobreza absoluta
Maioria absoluta
Desigualdades Sociais absolutas
Maioria absoluta
Injustiça absoluta
Maioria absoluta
Incompetência absoluta
Maioria absoluta
Défice Público Absoluto
Maioria Absoluta
Dívida Pública absoluta
Maioria absoluta
Dívida Externa absoluta
Maioria absoluta
Asneira absoluta
Maioria absoluta
Abstenção absoluta
Como se atrevem a pedir a Corrupção absoluta?
Como se atrevem a pedir a maioria absoluta?
Como se atrevem a pedir a Propaganda absoluta?
Como se atrevem a pedir a maioria absoluta?
Como se atrevem a pedir o Desemprego absoluto?
Como se atrevem a pedir a maioria absoluta?
Como se atrevem a pedir os Cortes Sociais absolutos?
Como se atrevem a pedir a maioria absoluta?
Como se atrevem a pedir os Aumentos de Impostos absolutos?
Como se atrevem a pedir a maioria absoluta?
Como se atrevem a pedir a Arrogância absoluta?
Maioria Absoluta
Clientelismo absoluto
Maioria absoluta
Insegurança absoluta
Maioria absoluta
Pobreza absoluta
Maioria absoluta
Desigualdades Sociais absolutas
Maioria absoluta
Injustiça absoluta
Maioria absoluta
Incompetência absoluta
Maioria absoluta
Défice Público Absoluto
Maioria Absoluta
Dívida Pública absoluta
Maioria absoluta
Dívida Externa absoluta
Maioria absoluta
Asneira absoluta
Maioria absoluta
Abstenção absoluta
sábado, maio 09, 2009
as súplicas...
Os 88,3 milhões de euros que vão custar aos cofres do Estado as campanhas eleitorais que se avizinham, é muito dinheiro, é mesmo muito dinheiro.
Na mesma medida em que a democracia empobrece, parecem enriquecer as campanhas.
De nada valem as "súplicas" do Presidente da Republica: "Que haja sobriedade nas despesas, que não se gaste o dinheiro dos contribuintes em acções de propaganda demasiado dispendiosas para o momento que atravessamos".
Na mesma medida em que a democracia empobrece, parecem enriquecer as campanhas.
De nada valem as "súplicas" do Presidente da Republica: "Que haja sobriedade nas despesas, que não se gaste o dinheiro dos contribuintes em acções de propaganda demasiado dispendiosas para o momento que atravessamos".
quinta-feira, maio 07, 2009
Europa rechaza que los Gobiernos vigilen la Red
El control de Internet seguirá siendo un territorio vedado a los Gobiernos. El Parlamento Europeo tumbó ayer la reforma que preveía dar vía libre a cada Estado para que regulara a su antojo esta materia. Por sorpresa e in extremis, la Eurocámara votó una enmienda que exige una orden judicial para poder restringir el acceso a Internet, e impide que ninguna autoridad administrativa ejerza de policía en la Red.
En total, 407 votos a favor, 57 en contra y 171 abstenciones.
El Parlamento apoyó no "imponer restricción alguna a los derechos y libertades fundamentales de los usuarios finales sin una resolución previa de las autoridades judiciales", amparándose en el artículo 11 de la Carta de Derechos Fundamentales de la UE en materia de libertad de expresión y de información, "excepto cuando la seguridad pública se vea amenazada, en cuyo caso la resolución puede ser posterior".
El movimiento internauta no puede cantar victoria. Ahora se abre un periodo de conciliación en el que los Gobiernos deben renegociar la normativa con el Parlamento. En el plazo máximo de ocho meses se volverá a votar. (Elpais)
En total, 407 votos a favor, 57 en contra y 171 abstenciones.
El Parlamento apoyó no "imponer restricción alguna a los derechos y libertades fundamentales de los usuarios finales sin una resolución previa de las autoridades judiciales", amparándose en el artículo 11 de la Carta de Derechos Fundamentales de la UE en materia de libertad de expresión y de información, "excepto cuando la seguridad pública se vea amenazada, en cuyo caso la resolución puede ser posterior".
El movimiento internauta no puede cantar victoria. Ahora se abre un periodo de conciliación en el que los Gobiernos deben renegociar la normativa con el Parlamento. En el plazo máximo de ocho meses se volverá a votar. (Elpais)
Corrupção
Henrique Neto, empresário e ex-dirigente do PS afirmou hoje, em declarações ao Rádio Clube, que o PS de José Sócrates “favorece, facilita ou não combate claramente a corrupção". Neto comentava assim aquela que lhe parece ser a conclusão sobre a recente aprovação da lei do financiamento dos partidos. (publico 07.05.09)
países parcialmente livres
A liberdade de imprensa no mundo diminuiu pelo sétimo ano consecutivo e é ameaçada pela crise económica global, diz o relatório anual da Freedom House, divulgado em vésperas do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa.O relatório nota que a Itália e Israel desceram da categoria de "países livres" para a de "países parcialmente livres", no que é entendido pelos autores do documento como um exemplo do declínio da liberdade de imprensa em regimes democráticos.
"A profissão de jornalista está encostada à parede e a lutar para sobreviver, à medida que as pressões dos governos, de outros actores poderosos e da crise económica global avançam", diz o director executivo da Freedom House, Jennifer Windsor
Em relação a Itália, o recurso crescente aos tribunais para limitar a liberdade de expressão e a intimidação de jornalistas pelo crime organizado e por grupos de extrema-direita são citados como factores negativos. (03.05.2009 - 11h02 PÚBLICO)
"A profissão de jornalista está encostada à parede e a lutar para sobreviver, à medida que as pressões dos governos, de outros actores poderosos e da crise económica global avançam", diz o director executivo da Freedom House, Jennifer Windsor
Em relação a Itália, o recurso crescente aos tribunais para limitar a liberdade de expressão e a intimidação de jornalistas pelo crime organizado e por grupos de extrema-direita são citados como factores negativos. (03.05.2009 - 11h02 PÚBLICO)
quarta-feira, maio 06, 2009
terça-feira, maio 05, 2009
A CRISE
Como seria de esperar, as novas estimativas económicas de Bruxelas, revelam índices estimados para Portugal em 2009 mais gravosos ainda que os há dias apresentados pelo FMI e INE.
O Crescimento Económico sofre uma recessão de 3,7% (-3,7% do PIB), o Défice Público rondará os 6,5%, a Taxa de Desemprego atingirá os 9,1% e a Dívida Pública saltará para os 75,4%.
Nada que surpreenda “o pior ministro das finanças da EU”, como declarou aos solícitos meios de comunicação social.
Sem dúvida que a crise económica internacional é responsável pelo agravamento da situação económica do País, mas não é menos verdade, que tal situação se vinha continuadamente agravando ao longo dos últimos anos com taxas de crescimento económico sempre inferiores à média europeia, acentuando deste modo a sua divergência.
As políticas económicas seguidas nestes últimos quatro anos, ao contrário do que afirma o governo, deixaram o País mais debilitado para enfrentar a crise internacional. A sua politica centrada obstinadamente no combate ao Défice enfraqueceu as condições económicas nacionais. Os aumentos de impostos, o congelamento de salários, os cortes sociais, o apoio às grandes empresas monopolistas (com desprezo pelas pequenas e médias empresas), permitindo-lhes preços especulativos (no Gás, electricidade, águas, telecomunicações, Auto-estradas, combustíveis), foram, importante factor de atrofiamento da economia nacional. A afirmação do governo, não combatida pela oposição, de que a situação económica do País seria muito pior não fora a atenuação do Défice, é seguramente uma grande falácia. Na verdade, ao combater o Défice não pela redução da Despesa Pública mas pelo aumento de receita com aumentos de impostos e cortes sociais, o governo travou o crescimento económico e deste modo agravou as condições económicas e tornou a economia nacional mais frágil à crise internacional.
Recordo ter afirmado em Novembro de 2007, ser “o combate ao Défice sem crescimento económico um absurdo e uma estupidez". Não resisto a reproduzir o Post de então.
O Crescimento Económico sofre uma recessão de 3,7% (-3,7% do PIB), o Défice Público rondará os 6,5%, a Taxa de Desemprego atingirá os 9,1% e a Dívida Pública saltará para os 75,4%.
Nada que surpreenda “o pior ministro das finanças da EU”, como declarou aos solícitos meios de comunicação social.
Sem dúvida que a crise económica internacional é responsável pelo agravamento da situação económica do País, mas não é menos verdade, que tal situação se vinha continuadamente agravando ao longo dos últimos anos com taxas de crescimento económico sempre inferiores à média europeia, acentuando deste modo a sua divergência.
As políticas económicas seguidas nestes últimos quatro anos, ao contrário do que afirma o governo, deixaram o País mais debilitado para enfrentar a crise internacional. A sua politica centrada obstinadamente no combate ao Défice enfraqueceu as condições económicas nacionais. Os aumentos de impostos, o congelamento de salários, os cortes sociais, o apoio às grandes empresas monopolistas (com desprezo pelas pequenas e médias empresas), permitindo-lhes preços especulativos (no Gás, electricidade, águas, telecomunicações, Auto-estradas, combustíveis), foram, importante factor de atrofiamento da economia nacional. A afirmação do governo, não combatida pela oposição, de que a situação económica do País seria muito pior não fora a atenuação do Défice, é seguramente uma grande falácia. Na verdade, ao combater o Défice não pela redução da Despesa Pública mas pelo aumento de receita com aumentos de impostos e cortes sociais, o governo travou o crescimento económico e deste modo agravou as condições económicas e tornou a economia nacional mais frágil à crise internacional.
Recordo ter afirmado em Novembro de 2007, ser “o combate ao Défice sem crescimento económico um absurdo e uma estupidez". Não resisto a reproduzir o Post de então.
A redução do Défice sem crescimento económico é um disparate que se traduz em atraso no desenvolvimento económico e social do País, e num agravamento gratuito das condições de vida dos cidadãos.A redução do Défice só faz sentido quando contribui para o crescimento e o desenvolvimento económico. A redução do Défice só pode ter como seu primeiro objectivo o desenvolvimento económico e social. Sendo certo, que das múltiplas medidas de combate ao Défice se poderão encontrar algumas que irão provocar a retracção do crescimento económico, a sua implementação deverá ocorrer com o máximo cuidado e atenção, de modo a nunca pôr em causa o indispensável crescimento económico, objectivo primeiro de qualquer consolidação orçamental.O governo, cego em sua obstinação, numa total inversão de objectivos, na convicção de que a redução do Défice, desprezando o desenvolvimento económico, é por si só, o seu primeiro e ultimo objectivo, não se dá conta do estado deplorável em que coloca a economia nacional, fruto das medidas irresponsáveis que vai tomando de combate ao défice.Desde logo o aumento de impostos, o congelamento de salários e o corte nas funções sociais do Estado. Num Pais, com as maiores desigualdades sociais entre ricos e pobres, com o maior numero de pobres da UE, com as mais altas taxas de desemprego e com os mais baixos salários dos países da zona euro, nunca poderá definir e aplicar uma politica de combate ao Défice com base em tais medidas - aumento de impostos, congelamento de salários e cortes nas funções sociais do estado - e será inequivocamente estúpido, insensato e absurdo que o faça.O combate ao Défice deverá incidir no combate à redução da Despesa Pública. Mantendo e melhorando até os actuais padrões de qualidade e extensão das obrigações das funções sociais do Estado, será possível uma redução efectiva das Despesas Públicas equivalente a 4 ou 5 pontos percentuais do PIB. Com uma nova reforma da Administração Publica que extinga a esmagadora maioria dos Órgãos do Estado, criados avulso e em paralelo à Administração existente, de há uma década para cá, Institutos, Autoridades, Agências, Comissões, Fundos, Conselhos, Gabinetes, Inspecções, Centros, Auditorias ou ainda as Empresas Municipais, a extinção dos governadores civis, a redução para metade dos deputados, a redução de vencimentos dos gestores públicos e muitas outras medidas de rigor orçamental semelhante.Ao mesmo tempo o governo deverá lançar medidas efectivas ao relançamento económico. Controlo efectivo sobre os monopólios, EDP, PT, BRISA, GALP, com estabelecimento temporário de preços máximos, diminuição de impostos, desde logo os indirectos, desagravando as pequenas e médias empresas e agravando os impostos dos bancos e das maiores empresas taxando-as por igual (o governo está sempre, a propósito e a despropósito, a invocar a justiça social, pretendendo justificar assim os impostos mais altos que pagam os contribuintes de maiores rendimentos, raciocínio idêntico deverá aplicar-se ao universo das empresas). Medidas que tornem célere a Justiça em processos de índole empresarial. Abandonando de vez a intenção de colocar portagens nas Scuts. E muitas outras medidas que no mesmo sentido provoquem um efectivo crescimento económico. (classepolitica 12.11.07)
domingo, maio 03, 2009
Duas caras
Quando Sócrates e Vital Moreira são vaiados e insultados em Melgaço, o primeiro-ministro considera “que são situações normais em democracia”.
Quando um dia antes, Vital Moreira é vaiado e insultado (dizem que agredido, coisa que ninguém viu) na manifestação da CGTP do 1º de Maio, o mesmo primeiro-ministro considera tais factos “um gravíssimo atentado à democracia e ao Estado de direito”.
Quando um dia antes, Vital Moreira é vaiado e insultado (dizem que agredido, coisa que ninguém viu) na manifestação da CGTP do 1º de Maio, o mesmo primeiro-ministro considera tais factos “um gravíssimo atentado à democracia e ao Estado de direito”.