MAIS VALE TARDE QUE NUNCA
Finalmente alguns médicos, e não são apenas alguns, o Conselho das Escolas Médicas Nacionais, que representam seguramente muitos profissionais, estão a aconselhar o uso generalizado de máscaras fora de casa.
“A austeridade não é senão uma luta de classes.” Noam Chomsky
Finalmente alguns médicos, e não são apenas alguns, o Conselho das Escolas Médicas Nacionais, que representam seguramente muitos profissionais, estão a aconselhar o uso generalizado de máscaras fora de casa.
A polémica dos testes ao Covid-19, introduzida pelos bastonários dos médicos e enfermeiros que em vez de vestirem as batas e auxiliarem no combate ao vírus preferem passear-se pelas televisões e lançarem veneno sobre tudo e sobre todos, percorre hoje todos os meios de comunicação social com o empolamento costumeiro.
Considero ser muito discutível a recomendação da Associação de Farmácias que desaconselha o uso de máscaras. É até uma recomendação contraditória com uma outra que no mesmo documento se anuncia. A que os infectados devem usar máscara para evitar que contagiem terceiros.
“Gerir à medida do que vai acontecendo” tem sido a política de ataque ao Coronavírus do governo em sintonia com as recomendações dos líderes do euro.
O discurso de Rui Rio, no final do congresso do PSD, foi na verdade um discurso demagógico e retrógrado na interpretação que fez da realidade nacional mas com um apontamento louvável, rigoroso e oportuno quando se referiu à questão da justiça.
A justiça anda completamente às avessas.
Após as eleições legislativas e conhecidos os resultados o PS, inebriado com a vitória e com a maioria de deputados que obteve, deu-se ao luxo de ignorar e tratar como “empecilhos” os seus anteriores parceiros parlamentares.
Os “empecilhos”, tal como o BE e o PCP foram tratados pelos mais altos responsáveis do PS, juntaram-se ao PSD-Madeira para a viabilização do Orçamento.
TAL COMO O PS ANDOU A SIMULAR, após as eleições legislativas, quando afirmou que pretendia manter e continuar as negociações com os seus antigos parceiros parlamentares para prosseguir “as políticas de devolução de rendimentos como estratégia de desenvolvimento económico e social” (que tão bons resultados obtiveram na legislatura anterior), também os seus anteriores parceiros da “geringonça”, depois de verificarem não serem sérios tais anúncios e propósitos de negociação antes assistindo à virada liberal do PS, DEVEM AGORA MANTER ESTE JOGO DE SIMULAÇÃO apenas até ao primeiro dia da discussão do Orçamento no Parlamento para aí desmascararem esta “jogada política mistificadora” e oferecerem ao PS o voto que ele merece.
O Orçamento do SNS em 2019 foi de 10.223 milhões de euros.
Ter um défice de 1% e não um saldo de 0,2% significaria ter no orçamento mais 2,4 mil milhões de euros disponíveis.
Quando o PS tratou os seus companheiros da “geringonça” como “empecilhos”, o BE e o PCP deveriam ter compreendido que António Costa e o seu partido jamais contariam com eles para uma nova e semelhante solução governativa.
É tão ridículo afirmar-se, como o fazem as forças da direita e os seus actores na Comunicação Social, que neste Orçamento há aumento de impostos como o ministro Centeno dizer que nele existe uma diminuição de impostos.
As forças da direita não gostam de Mário Centeno. Nem gostam de António Costa.
“As Cativações do ano passado (20I7) foram as mais baixas desde 2013
É a DEMISSÃO dos chamados partidos de esquerda da Europa, os Socialistas em França, os Social-Democratas na Alemanha ou os Trabalhistas no Reino Unido e dos seus congéneres nos restantes países europeus, de políticas social-democratas de valorização do estado-social e o seu alinhamento com a “modernidade” neoliberal, QUE GERA CONDIÇÕES E ALIMENTA os partidos populistas que estão surgindo na Europa, dadas as desigualdades e a austeridade continuadas e sem fim que com tais políticas empobrecem e massacram as populações.
Vejamos os gastos no SNS ao longo dos últimos anos:
Agora, que tanto se tem falado em salários mais elevados e em contrapartidas fiscais para o patronato, será bom recordar um estudo relativamente recente (2012) e que hoje não andará muito longe da realidade actual. Tenha-se em conta entretanto, que em 2014 tínhamos 4737 empresas com facturação superior a 5 milhões de euros que representavam apenas cerca de 1% do total das empresas nacionais existentes, mas pagavam cerca de 70% do IRC cobrado.