terça-feira, julho 18, 2006
sexta-feira, julho 14, 2006
negócios...
O Plano tecnológico já está a dar resultados para Bill Gates. O Governo acabou de autorizar o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) a adquirir à empresa do patrão e fundador da Microsoft 3700 licenças de ‘software’. O contrato com a Microsoft vai custar aos cofres do Estado 2,7 milhões de euros.
como há muito não se via em Portugal ( Sócrates na A.R. 12.07.06)
A dívida directa do Estado aumentou 1,7% em Junho, face a Maio, ao passar de 104.504 para 106.297 milhões de euros, informou esta quinta-feira o Instituto de Gestão do Crédito Público (IGCP).
O montante desta dívida no quinto mês supera o do mesmo período do ano anterior em 11,4% e excede o do fim de 2005 em 4,5%.
O montante desta dívida no quinto mês supera o do mesmo período do ano anterior em 11,4% e excede o do fim de 2005 em 4,5%.
No final de 2005, a dívida directa do Estado ascendeu a 101.758,0 milhões, correspondente a 69,1% do PIB desse ano
palavra de ministro...
Os máximos históricos do preço do petróleo não deverão prejudicar de forma séria e significativa a recuperação da economia portuguesa que já está a ocorrer, disse Teixeira dos Santos, ministro das Finanças.
A "liberalização dos preços"...
O preço dos combustíveis rodoviários subiu mais no primeiro semestre deste ano do que o do petróleo, situação que ocorre pela primeira vez desde a liberalização dos combustíveis. "Fontes do sector" explicam que o fenómeno se deve à pressão crescente sobre os preços à saída das refinarias.
Eis o resultado da liberalização dos preços dos combustíveis, (leia-se liberalização dos preços máximos) tão propagandeada pelos governantes deste país como medida útil aos cidadãos..
quinta-feira, julho 13, 2006
era só o que nos faltava...
Depois de uma postura presidencial inicial de máxima descrição, alheia a qualquer polémica, aparecendo apenas para posar na fotografia, do tipo Rainha de Inglaterra, eis que o Presidente vestindo as roupagens de missionário franciscano se lança em percorrer o País clamando pelas dádivas dos mais abonados em favor dos pobrezinhos. Em romaria lá foram os poderosos a Belém oferecer algumas esmolas.
Com o País em crise generalizada, com os problemas económicos a agravarem-se sem que o governo dê resposta aceitável para os mesmos, com os conflitos sociais cada vez mais agudos e frequentes, com um cada vez maior numero de desempregados, com os problemas da educação a agravarem-se face a uma politica ministerial desajustada e sem estratégia, com os cuidados de saúde mais caros e reduzidos, com uma justiça mais ineficaz que nunca, com impostos a subirem e benefícios sociais em redução, com a demagogia dos governantes e com uma Comunicação Social incompetente, vendida e deslumbrada pelas intervenções provocatórias do primeiro-ministro, com tudo isto, Cavaco Silva olha para o lado e dedica-se à prática da caridadezinha.
Cavaco Silva deveria compreender que os cidadãos deste País estão deveras irritados com este governo que gira em roda livre, deslumbrado com a verborreia das suas próprias palavras, arrogante e provocatório nas acções que toma, inconsequente na resolução do défice e da crise económica em que o País se encontra mergulhado. A situação de crise e instabilidade a que o País chegou é tão grave que um Presidente da Republica não poderá alhear-se dela mesmo que com tal conduta se altere a sua estratégia para a conquista de um segundo mandato. A estratégia da conquista de um segundo mandato presidencial não deve nem pode colocar-se à frente dos problemas e das dificuldades do País.
poderoso sinal de confiança...(Sócrates 12.07.06)
Portugal foi o país da União Europeia que registou, no primeiro trimestre deste ano, a mais baixa taxa de crescimento homóloga do PIB, numa altura em que ressurgem os sinais de um abrandamento da retoma europeia já a partir do segundo trimestre de 2006. De acordo com o Eurostat.
levar mais longe as politicas sociais (Sócrates12.07.06)
O valor do salário mínimo em Portugal, fixado em 437 euros mensais, é o mais baixo entre os quinze «antigos» países da União Europeia que estabelecem este valor, atrás do praticado em Espanha, 631 euros e na Grécia 668.
O montante do salário mínimo português fica inclusivamente aquém do estabelecido em dois dos novos Estados-membros: Eslovénia 512 euros e Malta 580. (Eurostat).
O montante do salário mínimo português fica inclusivamente aquém do estabelecido em dois dos novos Estados-membros: Eslovénia 512 euros e Malta 580. (Eurostat).
quarta-feira, julho 12, 2006
"indicadores positivos"...
A General Motors vai encerrar a fábrica da Azambuja no final de Dezembro e transferir a produção do modelo Combo para a unidade de Saragoça, em Espanha.
"Portugal está a dar passos claros"...
Mais de um milhão de portugueses (1.130.623) não tem médico de família, uma situação que se viu agravada de 2004 para 2005, quando a percentagem de utentes sem clínico assistente aumentou 1%, segundo dados do Instituto de Gestão Financeira e Informática (IGIF).
"a pensar no futuro"...
O Governo acumula uma dívida, “por incúria”, de 2,6 milhões de euros em formação profissional dos agricultores, desde 2003. A acusação partiu ontem, à saída de uma audiência com o Presidente da República, do dirigente da Confederação Nacional de Agricultores (CNA). Armando Carvalho reclamou ainda que o Executivo de José Sócrates “demora” em querer discutir esta questão. (CM11.07.06)
"ganhar o desafio"...
O deputado do PSD Miguel Frasquilho acusou o Governo de em 2005 conseguir “a proeza fantástica” de gastar mais do que o limite, “já de si estratosférico”, calculado pela chamada “Comissão Constâncio”, gastando mais 4 mil milhões de euros do que em 2004. Frasquilho acrescentou que o peso da despesa pública no PIB atingiu em 2005 o valor recorde de 47,8 por cento, mais 1,4 por cento do que em 2004. 8.7.06
"boas razões para estar confiante"...
O preço do gás ao consumidor em Portugal aumentou 17,7% em 2005, ligeiramente acima da média da União Europeia que se situou em 15,6%, informa o Eurostat.
segunda-feira, julho 10, 2006
gato por lebre
O acesso gratuito e universal do Diário da República, anunciado com pompa e circunstância por José Sócrates, é tudo menos universal. Na prática, a pesquisa é muito limitada porque as pessoas só podem consultar os diplomas se souberem a data de publicação ou o número do mesmo. A pesquisa por tema é só para quem paga pelo serviço.
Já era possível, há vários anos, consultar as leis e regulamentos publicados no Diário da República electrónico (www.dre.pt). Então qual a novidade da medida anunciada pelo primeiro-ministro esta semana?«Agora os cidadãos podem imprimir os diplomas sem pagar», esclarece a linha de atendimento telefónico do Diário da República online ao PortugalDiário. (Portugal Diário, 06/07/06)
Já era possível, há vários anos, consultar as leis e regulamentos publicados no Diário da República electrónico (www.dre.pt). Então qual a novidade da medida anunciada pelo primeiro-ministro esta semana?«Agora os cidadãos podem imprimir os diplomas sem pagar», esclarece a linha de atendimento telefónico do Diário da República online ao PortugalDiário. (Portugal Diário, 06/07/06)
sexta-feira, julho 07, 2006
El Gobierno aprueba la reforma de la Función Pública
Rodríguez Zapatero y Jordi Sevilla y los representantes sindicales el día de la firma del Estatuto.
El Consejo de Ministros ha aprobado hoy el proyecto de ley del Estatuto Básico del Empleado Público, así como el de Contratos del Sector Público, dos propuestas legislativas que afectarán a 2,5 millones de funcionarios y empleados públicos de toda España y que tienen como objetivo aumentar el nivel salarial de los funcionarios e incentivar su trabajo, así como reducir el nivel de temporalidad en las Administraciones.
El nuevo Estatuto, que cuenta con el apoyo de los sindicatos UGT, CCOO y CSI-CSIF, fija unas normas y derechos básicos para todos los empleados públicos, como el derecho a la negociación colectiva, una nueva estructura retributiva (ligada a la productividad y los rendimientos), nuevos modelos de promoción profesional, mejora las normas de acceso y la formación, e incluye medidas para reducir la temporalidad. (El Pais 07.06.06)
esconder (2)
O ministro das Finanças, por pressão da opinião pública, lá se viu obrigado a publicar o valor das dívidas fiscais prescritas em 2005. Percebe-se agora a razão da tentativa de esconder o seu montante. É que, face a 2004, houve um aumento do valor das prescrições na ordem dos 5,6%.
O mais assombroso e anedótico do comunicado do ministro será a sua justificação. O Ministério das Finanças afiança que o aumento do valor da percentagem de 2004 para 2005 “não se deve a um aumento da ineficiência da administração fiscal”.
Será que o homem acredita mesmo no que diz!
quinta-feira, julho 06, 2006
esconder
Este ano, ao contrário dos anos anteriores, a Conta Geral do Estado de 2005 agora apresentada, não contém a informação referente às dívidas prescritas.
Por alguma razão se esconde o valor das dívidas fiscais prescritas.
Este governo vai-nos habituando, a uma cada vez maior falta de transparência nos processos de actuação.
sem diálogo
Hospitais, centros de saúde, autarquias e transportes são os sectores mais afectados pela greve da Função Pública que, esta quinta-feira se fez sentir, em protesto contra as medidas de mobilidade propostas pelo Governo.
quarta-feira, julho 05, 2006
corrupção
Na polémica levantada pelas palavras do ex-dirigente socialista e empresário Henrique Neto, foi dado a conhecer por vários políticos comentadores, a compra de material militar que, pasme-se, as forças militares não necessitam. Este material está agora a ser vendido ao desbarato, ainda encaixotado, tal como foi recebido.
O Estado sai assim duplamente lesado. Na compra e na venda.
Um esclarecimento por parte do governo é o mínimo que se poderia esperar, mas nestas coisas dos altos negócios, sempre se tem manifestado um pacto de silêncio entre os partidos do poder. Aguardamos.
O Estado sai assim duplamente lesado. Na compra e na venda.
Um esclarecimento por parte do governo é o mínimo que se poderia esperar, mas nestas coisas dos altos negócios, sempre se tem manifestado um pacto de silêncio entre os partidos do poder. Aguardamos.
Simplez ou Onerex
O Simplex veio “onerar muito significativamente os custos de constituição de sociedades, na ordem dos 254 por cento, fomentando, simultaneamente, condições para que os actos sejam menos fiáveis e menos seguros”, considera ontem a Ordem dos Notários. As escrituras de capital social mínimo, que constituem mais de 90 por cento dos casos, custavam 134 euros, passando agora “para 475 euros”.
corrupção de alto nível
Pela boca do dirigente socialista, ex-candidato à liderança do PS, empresário Henrique Neto, ficámos a saber que existem suspeitas de “interesses partidários nos negócios de milhões de euros das contrapartidas para empresas portuguesas da compra de material militar. Se os governos anteriores negociaram mal os acordos, é muito estranho que o actual executivo não diga isso em público, até porque na política é sempre com rapidez que se passam culpas para o passado. Não devo evitar as palavras: existem suspeitas que há interesses partidários metidos nisto. Não é normal que dois partidos se sucedam no poder e tenham comportamentos exactamente iguais”.
terça-feira, julho 04, 2006
a anedota do dia
O Tribunal Constitucional (TC) multou nove dirigentes partidários, seis do PS, dois do PSD e um do PDA, por irregularidades nas contas anuais dos partidos referentes ao ano de 2002.
segunda-feira, julho 03, 2006
a frase do dia
Os idosos são as cinderelas, são as gatas borralheiras...
Correia de Campos, esta noite, nos telejornais
tecnocrata radical
Uma comissão nomeada pelo governo, num estudo já entregue ao ministro das finanças, propõe a extinção de deduções à colecta em sede de IRS das despesas de educação, despesas com lares, energias renováveis e prémios de seguros.
Pouco importa conhecer o anúncio de que o aumento de impostos que dali decorre seria “compensado” com o abaixamento das taxas de IRS.
Poder-se-ia perguntar então, se a intenção do governo não é a procura do aumento de receitas, porque se daria ao trabalho de encomendar tal estudo? Custa a acreditar que tal se deva apenas a questões de melhorias “técnicas”.
Pouco importa conhecer o anúncio de que o aumento de impostos que dali decorre seria “compensado” com o abaixamento das taxas de IRS.
Poder-se-ia perguntar então, se a intenção do governo não é a procura do aumento de receitas, porque se daria ao trabalho de encomendar tal estudo? Custa a acreditar que tal se deva apenas a questões de melhorias “técnicas”.
A realidade demonstra apenas que o governo pouco se importa em manter a ilusão de que a governação é sensível aos sacrifícios suportados pelos cidadãos com os custos da educação, lares, energias e seguros.
Este governo, bem instalado na sua maioria absoluta, não se preocupa sequer em manter as aparências. Deixa cair a máscara e assume com todo o à-vontade a sua pratica tecnocrata radical.
Este governo, bem instalado na sua maioria absoluta, não se preocupa sequer em manter as aparências. Deixa cair a máscara e assume com todo o à-vontade a sua pratica tecnocrata radical.