sábado, fevereiro 27, 2016
A estratégia de Passos Coelho e do PPD/PSD/CDS é clara. Visa criar uma instabilidade política permanente, aguardando que os “mercados” e a Comissão Europeia decidam derrubar o governo, quer através das consequências políticas resultantes de uma subida dos juros da dívida pública, quer através das exigências do Eurogrupo.
Este clima de instabilidade política, assumido como estratégia política da direita neoliberal, vem-se acentuando desde a tomada de posse do governo de António Costa e tem apresentado contornos de “insurreição” contra a ordem constitucional estabelecida, ao não aceitar o diálogo democrático com o governo nacional do PS saído do Parlamento. Comportamento que se tornou bem visível na recusa da apresentação de quaisquer propostas alternativas ao Orçamento para 2016.
Passos Coelho e a direita radical, de quem é líder incontestado, não reconhece o governo do PS como legítimo, nem António Costa como legítimo primeiro-ministro. Considera que lhe foi ilegitimamente usurpado o poder e age em conformidade numa permanente “subversão” da ordem constitucional. Auxiliados por uma numerosa lista de “comentadores políticos e económicos” que ao seu serviço inundam os meios de comunicação social divulgando e dando vida e alento à sua estratégia de manter, inflamar e prolongar o clima de instabilidade política no país.
Começaram por propagandear que “o esboço de orçamento não tinha credibilidade”, depois “que a CE não o aceitaria”, logo a seguir que “afinal contem austeridade” mais adiante “que fica tudo na mesma” ou “toma lá dá cá” ou que o orçamento tem “erratas” ou ainda como agora, no presente, “o orçamento tem um plano B” e “a coligação está instável porque os três partidos que apoiam parlamentarmente o governo não vão aceitar as imposições do Eurogrupo exigidas pelo plano B”.
E assim, passo a passo, etapa a etapa, forjando e levantando fantasmas, procura a direita neoliberal e os seus apoiantes na comunicação social gerar e manter aceso um clima de instabilidade permanente na esperança de que os “mercados” e, ou o Eurogrupo provoquem uma crise política no país.
Apesar dos sucessivos apelos de Paulo Rangel, que se tem mostrado no estrangeiro o mais activo dos “conspiradores”, a Comissão Europeia, envolta em múltiplos sérios problemas, terá concluído não ser o momento para o desencadear de uma crise política em Portugal.
Para infortúnio da direita neoliberal, os tempos do Eurogrupo não são os mesmos que os tempos de Passos Coelho e da coligação que lidera.
quarta-feira, fevereiro 24, 2016
Passos Coelho “primeiro-ministro no exílio”
Esta
oposição PàFiana parida pelo governo tóxico de Coelho/Portas e enraivecida por
ter perdido o poder, não tem um comportamento normal. É um comportamento típico
dos “insurrectos”.
Toda a
oposição, tanto o PPD/CDS como o CDS/PP, considera que lhe foi ilegitimamente usurpado
o poder e age como tal, em permanente “insurreição”.
Cá dentro,
como se verificou aquando da discussão do Orçamento, como lá fora. Paulo Rangel
tem sido o seu mais actuante “conspirador” na procura no estrangeiro de apoios
para a sua causa - para o derrube do governo de António Costa.
Compreende-se
assim a conduta da oposição no decorrer do debate do Orçamento. Tanto o PPD/PSD
como o CDS/PP tiveram um comportamento típico dos "partidos de protesto", dos
partidos que se “colocam fora” da discussão das decisões parlamentares. Numa
postura totalmente conspirativa onde toda a sua energia é canalisada para o
derrube do governo.
Contam para
tanto com o apoio de Bruxelas e dos “mercados”, o que não é pouco, diga-se.
sábado, fevereiro 20, 2016
OPOSIÇÃO INSURRECCIONAL
Esta
oposição PàFiana parida pelo governo tóxico de Coelho/Portas não tem um
comportamento normal. É um comportamento típico dos insurrectos. E
compreende-se porquê.
O anterior
governo do PSD/CDS, aproveitou-se da crise financeira internacional e da vinda
da Troika para alterar, para romper com o modelo social e económico em que vivíamos
desde 1974. De um modelo de “estado social”, Passos Coelho iniciou um processo
de transformação deste modelo social para um outro modelo, estruturalmente
diferente e com objectivos diferentes, o modelo neoliberal de sociedade. Uma
transformação assente na destruição paulatina do estado social, isto é, na
destruição do Serviço Nacional de Saúde, da Educação Pública, da Protecção
Social Pública e na aniquilação do Património do Estado.
Nos últimos
quatro anos assistimos na verdade ao desenrolar de um obscuro e surdo "golpe de
estado".
Alias, nada
que Passos Coelho não tivesse anunciado logo no início do seu mandato quando
afirmou:
"Independente
daquilo que foi acordado com a UE e o FMI, Portugal tem uma agenda de
transformação económica e social. Nesse sentido, o Governo incluiu no seu
programa não apenas as orientações que estavam incorporadas no memorando de
entendimento como várias outras que, não estando lá, são essenciais para o
sucesso desta transformação do país”.
Com Passos
Coelho, o ajustamento exigido no memorando com a Troika, foi muito mais além do
que a simples imposição de uma série de políticas macroeconómicas. Representou
um projecto político, una estratégia consciente de transformação social.
Quando vê
começarem a ser revertidos os pilares do seu projecto neoliberal, inicialmente
e sobretudo na Protecção social, com a reversão dos cortes nos benefícios
sociais, abono de família, rendimento social de inserção, rendimento solidário
para idosos, na reversão dos cortes nas pensões, no descongelamento das
pensões, no aumento do salário mínimo, na reversão dos cortes do salário na
função pública, mas também na Saúde com a reversão dos cortes nas taxas
moderadoras e na Educação com medidas de reforço da escola pública, mas também
na reversão dos impostos sobre quem trabalha, compreende-se a sua fúria, a sua
cólera e o seu estado insurreccional.
Hoje,
governo e oposição estão de lados opostos. Defendem modelos sociais
antagónicos. A oposição mantém o seu objectivo de alterar e substituir o modelo
social do “estado social” pelo modelo do estado neoliberal. O governo de
António Costa reverte as políticas do governo anterior permanecendo fiel ao
modelo do estado social que a Constituição Portuguesa consagra e que desde 1974
nem PSD, nem CDS se atreveram alguma vez a contestar.
São
compreensíveis mas condenáveis naturalmente estas manifestações de insurreição
da oposição ao governo de António Costa.
quarta-feira, fevereiro 17, 2016
O ORÇAMENTO E A DIREITA
Eu
compreendo que dá jeito à direita neoliberal apresentar o Orçamento do governo
como um orçamento que, ao contrário do que o PS prometeu, não será uma alternativa
à austeridade, ao empobrecimento, à destruição do estado social a que se pode
resumir o resultado da execução dos Orçamentos da governação do PSD/CDS dos
últimos quatro anos.
Não, não é
um Orçamento em que os seus defensores peçam aos portugueses “para não serem
piegas” ou os “convide a emigrar” ou considere “o desemprego como uma oportunidade”
ou que os portugueses terão “que aguentar, ai aguenta, aguenta” , sempre “custe
o que custar”. Não, não é um Orçamento assim.
Não é um
Orçamento onde se possa dizer “as pessoas estão piores mas a economia está
melhor”. Não, não é seguramente.
Gabava-se o
anterior governo de “ir além da Toika” e com isso arrastou o país para a maior
recessão do pós 25 de Abril. Recorde-se que as medidas de consolidação
orçamental (que incluíam subidas de impostos e cortes de salários e pensões,
por exemplo) executadas em 2012 e 2013 (os dois anos em que o Governo
apresentou um Orçamento para a totalidade do ano) ascenderam a 15.400 milhões
de euros. Ou seja, um valor que é mais do dobro dos 7600 milhões de euros de
austeridade previstas no memorando inicial assinado com a Troika.
Depois de
quatro anos de governação neoliberal temos um país com maior dívida (passou de
94% em 2010 para 130% em 2015), uma maior dívida externa líquida (passou de 82,7%
em 2010 para 104,5% em 2014), com um muito menor investimento, destruiu-se
emprego, encerraram-se empresas, diminuiu o rendimento dos trabalhadores,
diminuiu-se o acesso aos benefícios sociais, ampliou-se a pobreza e as
desigualdades sociais, diminuiu a natalidade e assistiu-se à maior vaga de
emigração, 500.000 nestes quatro anos em sua maioria jovens qualificados.
O Projecto
de Orçamento agora em apreciação na AR constitui na verdade uma alternativa à
governação da direita radical destes últimos quatro anos.
Devolve salários
(aos funcionários públicos e aos trabalhadores em geral com o aumento do
salário mínimo e a restituição da CES), atribui benefícios sociais cortados
pelo anterior governo (RSI,RSI, abonos de família, diminuição das taxas
moderadoras…), diminui o IVA da restauração e descongela as pensões que
permaneceram congeladas durante os últimos quatro anos.
Inequivocamente
é um “virar de página” e um começo sério de uma abordagem diferente e
antagónica ao desenvolvimento económico e social da que tinham Coelho e Portas.
E para o
comprovar não é preciso ir muito longe, basta observar a ferocidade patética, o
irracionalismo, a extravagância das críticas da direita radical.
segunda-feira, fevereiro 15, 2016
EXECUÇÃO DA SENTENÇA ADIADA
Num momento em que
temos um presidente da República eleito mas sem ter tomado posse, com um outro
em fim de mandato a distribuir medalhas, e com um governo sem plenitude de
funções, ainda sem Orçamento e com a aprovação prevista para 24 de Março, numa tal
situação, seria certamente a ocasião menos oportuna para a criação de uma crise
política em Portugal.
Repensaram e
reconheceram a sua precipitação, justificada apenas pelo frenético desejo, pela
ânsia obsessiva de interromper um caminho alternativo à austeridade.
Não há necessidade de
queimar etapas. A manipulação dos juros da dívida pública, constitui uma sua arma
apontada à cabeça do governo e estará sempre pronta a ser usada quando bem o entendam.
E, ou a configuração
política das instituições europeias se altera rapidamente ou, temo bem, o
governo de António Costa, já julgado e com a corda no pescoço, aguardará
simplesmente alguns meses pela execução da sentença.
sexta-feira, fevereiro 12, 2016
A DITADURA ALEMÃ
As palavras sobre
Portugal do ministro das finanças alemão Wolfgang Schauble na reunião do
Eurogrupo que ontem decorreu em Bruxelas, classificadas ingenuamente por alguns
comentadores como insensatas e irresponsáveis, foram conscientemente muito para
além disso. Svhauble no Eurogrupo é o líder patrão onde todos se vergam à sua
vontade como inequivocamente ficou demonstrado na sua actuação aquando do
confronto do governo da Grécia com as instituições europeias. É a sua opinião
que prevalece e para tanto não é preciso falar muito.
Pouco importa se os
governos são bons ou maus, constituídos por ladrões, salteadores ou pessoas
honestas, tanto faz, ou são submissos e obedientes e impõem sem reservas ou
hesitações as políticas de austeridade impostas pela Alemanha ou vêem o pescoço
apertado no garrote dos “mercados”.
Pelo sim, pelo não,
acautelem-se.
quinta-feira, fevereiro 11, 2016
VITÓRIA DE PIRRO
Será cedo talvez para se
retirarem conclusões.
Contudo, a subida
brusca dos juros da dívida pública portuguesa verificada nos últimos dias,
estavam em 2,60% há cerca de quinze dias, subindo bruscamente de há três ou
quatro dias atras para os 4,42% hoje, leva-nos a concluir tratar-se de um claro
ataque ao governo português e à proposta de Orçamento para 2016, que como
sabemos, é ideologicamente contrário aos do anterior governo de direita.
Pelo decorrer das
negociações do esboço do Orçamento que o governo teve com Bruxelas,
constatou-se que este Orçamento não agrada aos líderes eurocratas embora, com
muitas reservas, o deixassem passar.
Estamos ainda a mais
de um mês da aprovação do Orçamento na Assembleia da Republica prevista para 24
de Março. Mas, a manter-se o rimo dos últimos dias da subida de juros da dívida
pública chegar-se-á a meados de Março com juros altíssimos e insuportáveis.
Será que o Eurogrupo,
a CE, a Troika, estão de facto tão obstinados em suas políticas de austeridade,
obrigando os países a seguirem cegamente e sem recusas as suas directrizes
mesmo quando à revelia da vontade dos seus povos expressa democraticamente nas
urnas, indo ao ponto de lançar o euro numa nova crise e provocando mais
instabilidade financeira na Europa?
Não estranho que seja
essa a sua estratégia. Sempre se mostraram inflexíveis na sua ortodoxia.
A sua cega e dogmática
obstinação não permite que uma alternativa possa triunfar. Tal seria o
reconhecimento de que a austeridade imposta seria escusada e um outro caminho
diferente sem causar tanta desigualdade e tanto empobrecimento seria possível.
Não o permitiram na Grécia, onde o governo tentou uma alternativa, ali negando
declaradamente a obediência aos tratados de Bruxelas, como dificilmente o
permitirão agora em Portugal com um governo que se esforça por obedecer às
exigências dos tratados.
Uma coisa é certa. Ou
dão tréguas e terminam com esta “guerra surda” contra o governo português,
veiculada internamente pela gritaria da direita radical ou muito em breve
teremos uma grave crise política no país. E de pouco valerá à direita radical
atirar então culpas ao PS, porque quem sofrerá será certamente, uma vez mais, o
povo português.
Aqui sim, residirá uma
verdadeira vitória de Pirro da direita.
quarta-feira, fevereiro 10, 2016
EQUILÍBRIO INSTÁVEL
Toda a
gente reconhece que este Orçamento não agrada a Bruxelas, hoje liderada pelas
políticas neoliberais da austeridade sem fim. E como gostaria de ter em Portugal
um governo que comungasse dos mesmos ideais, que fosse bom aluno e impusesse
sem discussão as suas medidas. Todos sabemos isso.
Não há
duvida que a CE, a Troika, os “mercados”, enfim, os poderosos interesses
financeiros e corporativos que hoje dominam a Comissão Europeia, não colhem
qualquer simpatia pelo governo de António Costa.
segunda-feira, fevereiro 08, 2016
Manipulação e Intoxicação
Primeiro
era “o esboço do orçamento não tem credibilidade”, depois a “CE não o aceitaria”,
mais tarde que “afinal contem austeridade” e por fim “que afinal fica tudo na
mesma” ou “toma lá dá cá”.
Depois
do governo tóxico que tivemos, amante da “austeridade virtuosa” e do “empobrecimento
redentor”, atrevem-se os seus apoiantes propagandearem agora que afinal o governo de
António Costa mantém a austeridade. Bem, se assim fosse não faltariam louvores
ao governo por parte da direita. Mas não é. Os
rendimentos das famílias são repostos na ordem dos 1.600 milhões de euros
enquanto o aumento de impostos (exigidos pela CE) que afectam as famílias não
chegam aos 300 milhões de euros.
sábado, fevereiro 06, 2016
O HOMEM AGORA QUER SER BOMBEIRO
Passos Coelho, depois de ter desgraçado o país nos seus quatro anos de governação, quando conseguiu as maiores taxas de suicídios e pobreza, vem agora agourar as maiores desventuras para os portugueses e promete “estar pronto para retomar o rumo que vinha prosseguindo enquanto governante”.
É preciso não ter um pingo de vergonha para vir dizer que pretende retomar o “rumo do empobrecimento redentor ”e da “austeridade virtuosa” em que lançou o país.
Pasmo que um antigo governante depois de ter arrastado os portugueses e o país para o retrocesso económico e social como se pode verificar quando analisamos os dados financeiros, económicos e sociais da sua governação, tenha agora a suprema ousadia de se apresentar aos portugueses com tal arrazoado de intenções. Quando:
O PIB com a coligação PSD/CDS regrediu para os níveis de 2003.
O rendimento disponível dos portugueses é inferior ao do ano 2000.
Entre 2010 e 2013, o PIB “per capita” português caiu 7%.
O nível de vida dos portugueses recuou, em 2013, para valores de 1990.
O número de pessoas com emprego não era tão baixo desde 1995.
O investimento caiu para níveis que não se registavam desde finais dos anos oitenta.
O número de pessoas que emigram todos os anos é maior do que na década de 1960.
Existem mais de um milhão e duzentas mil pessoas que continuam sem encontrar um emprego em condições.
A taxa de incumprimento de créditos à banca das famílias, estão em máximos históricos.
41% dos trabalhadores portugueses no activo, têm rendimentos anuais inferiores a catorze salários mínimos.
A pobreza e a desigualdade aumentaram, num dos países que era já dos mais desiguais de toda a Europa.
A dívida pública aumentou de 94,0% do PIB em 2010 para 130,2% em 2014.
Em 2010 tínhamos uma divida externa líquida de 82,7% do PIB que aumentou para 104,5% em 2014.
O IRS aumentou mais de um terço entre 2010 e 2013.
Retirou da economia em cortes sociais, salários e pensões mais de 50.000 milhões de euros.
O rendimento disponível dos portugueses é inferior ao do ano 2000.
Entre 2010 e 2013, o PIB “per capita” português caiu 7%.
O nível de vida dos portugueses recuou, em 2013, para valores de 1990.
O número de pessoas com emprego não era tão baixo desde 1995.
O investimento caiu para níveis que não se registavam desde finais dos anos oitenta.
O número de pessoas que emigram todos os anos é maior do que na década de 1960.
Existem mais de um milhão e duzentas mil pessoas que continuam sem encontrar um emprego em condições.
A taxa de incumprimento de créditos à banca das famílias, estão em máximos históricos.
41% dos trabalhadores portugueses no activo, têm rendimentos anuais inferiores a catorze salários mínimos.
A pobreza e a desigualdade aumentaram, num dos países que era já dos mais desiguais de toda a Europa.
A dívida pública aumentou de 94,0% do PIB em 2010 para 130,2% em 2014.
Em 2010 tínhamos uma divida externa líquida de 82,7% do PIB que aumentou para 104,5% em 2014.
O IRS aumentou mais de um terço entre 2010 e 2013.
Retirou da economia em cortes sociais, salários e pensões mais de 50.000 milhões de euros.
Nós sabemos ao que vem. A tarefa da destruição do estado social e do empobrecimento a que se votou não está conseguida. Ao contrário, está a ser estancada e revertida pelo novo governo. Contudo, pelos, o homem não desistiu da sua louca visão destruidora e da mudança social e que ambiciona. Recordemos as suas palavras do início do seu mandato - “Independente daquilo que foi acordado com a UE e o FMI, Portugal tem uma agenda de transformação económica e social que é decisiva para pôr fim a modelos de endividamento insustentáveis. O Governo não incluiu no seu programa “apenas as orientações que estavam incorporadas no memorando de entendimento como várias outras que, não estando lá, são essenciais para o sucesso desta transformação”.
É a mudança estrutura do modelo social que Passos Coelho pretende atingir. A estratégia de destruição do estado social que conduz ao agravamento das desigualdades sociais, ao empobrecimento das classes populares e favorecimento dos ricos e muito ricos.