domingo, julho 29, 2007

Como reduzir o Défice e a Despesa Pública


Vem-se assistindo ultimamente a essa falácia, propagandeada pelos acólitos do governo, que consiste em admitir que não há solução para a redução do Défice ou da Despesa Pública.

Depois da ineficácia demonstrada pelo governo de Sócrates no combate ao Défice, recorde-se que o Défice de 2006 sem as receitas extraordinárias atingiu o valor de 5,3% do PIB, (com o IVA a 21% e demais impostos; em condições de impostos iguais às de 2004 o Défice de 2006 rondaria os 7%).

É certo que o governo não se cansa de tentar convencer os cidadãos do contrário. Mas não é menos verdade que os impostos continuam a aumentar e, com as mais variadas razões, de reestruturação e de economia de meios, assiste-se ao corte cada vez mais acentuado e diversificado das prestações sociais.

A política deste governo redundará em profundo fracasso e quanto mais se aguarde pelos seus “resultados” mais se degradará esta situação e maiores dificuldades irão sentir os cidadãos. Pressentindo um tal futuro, muitos dos fazedores de opinião da área do governo, aprestam-se agora a considerar “ não haver solução para além das medidas corajosas de Sócrates”. Como é evidente trata-se de uma falácia que se torna necessário desmascarar.

A redução do Défice Público e a diminuição das Despesas Públicas obrigam à utilização de medidas contrárias às políticas até aqui adoptadas, ano após ano, pelos sucessivos governos do poder, governos do PS e do PSD. Eis a razão pela qual não tem emergido qualquer alternativa consequente. Mas, evidentemente que há alternativas e que existem políticas conducentes a uma redução afectiva do Défice em termos nominais, reais e não apenas em termos da sua relação com o PIB. Alias, políticas indispensáveis ao relançamento da economia nacional e à redução dos impostos.

A criação dos Institutos Públicos e de toda uma extensa variedade de organismos do Estado, bem como a criação das Empresas Municipais, tornou-se o maior sorvedouro dos dinheiros públicos. Novos funcionários e novos equipamentos, com despesas de funcionamento acrescidas e de que resultou também um aumento brutal dos quadros de pessoal, é a razão fundamental para a “crise” do défice que hoje atravessamos. Criaram-se serviços paralelos aos já existentes nas Câmaras e no Estado, sem qualquer objectivo de melhorar a eficiência ou racionalidade dos serviços, mas com a única lógica de proporcionar lugares, muito bem remunerados, sem concurso e apenas por escolha, por nomeação politica, às clientelas partidárias. Acresce que na generalidade, tais lugares são ocupados por indivíduos sem as qualificações e conhecimentos indispensáveis à função, o que se traduz numa péssima gestão, numa autêntica gestão danosa destes organismos

De 600.000 funcionários públicos em 1995 chegou-se ao ano de 2001 com um efectivo total de 720.000. Um aumento de 20% portanto em número de funcionários, o que acarretou um aumento da massa salarial da Função Pública dos mesmos 20% pelo menos o que equivale a 20% da massa salarial da Função Pública ou seja 3% do PIB.

O Défice Crónico Anual, herdado desde 2001, é portanto equivalente a 3% do Produto Interno Bruto. O monstro escondido até 2001, dada a expansão económica que se verificou nesses anos, irá aparecer com toda a pujança nos anos de recessão que se verificaram a partir desse ano.

O PRACE e muitas outras medidas no âmbito da Administração Pública adoptadas por este governo, mais não fazem do que seguir a mesma lógica de parasitismo, e não irão alterar o que quer que seja mas apenas agravar a situação existente.

Será preciso extinguir todas as empresas municipais e integrar as suas funções e serviços prestados nos Serviços Municipais, onde estavam e de onde nunca deveriam ter saído; extinguir a grande maioria dos Institutos e outros Órgãos e, do mesmo modo, integrar as suas funções e serviços nas Direcções Gerais; e por último privatizar as empresas públicas deficitárias.

Seria esta, sim, a grande Reforma da Administração Publica.
Só assim seria possível efectivamente diminuir e racionalizar a Administração Pública, diminuir o Défice, diminuir os impostos, dinamizar a economia e dar esperança e um melhor nível de vida a todos os cidadãos.
Nuevo últimatum de los talibanes para matar a los 22 misioneros surcoreanos que mantienen capturados en Afganistán. El portavoz de los rebeldes Qari Mohammad Yousuf dijo a Reuters que se procederá a asesinar a los rehenes mañana a mediodía (9.30 hora española) si Kabul no accede a canjear los rehenes por presos talibanes. (elmundo)


dying_soul

sexta-feira, julho 27, 2007

A QUINTA DO SÓCRATES


Sócrates, vem agindo politicamente de modo autoritário e autista, não apenas em ralação à Madeira mas também na condução da política nacional.
O primeiro-ministro, como cavalo sem cabresto, corre em campo aberto a seu belo prazer.
De modo envergonhado, Manuel Alegre denunciou esta situação, numa recente entrevista ao jornal Público.
Com um PS mesquinho e oportunista, louvando as diatribes, quaisquer que sejam, do seu líder, com uma Comunicação Social limitada e subserviente, com uma oposição demasiado fraca e aristocrática, com um Presidente da Republica incolor, indolor e inodoro, Sócrates vai administrando Portugal como da sua quinta de Castelo Branco se tratasse.
Estava longe, confesso, de ver Cavaco Silva reduzir-se a um mero “capataz” do quintal de Sócrates.

Evita y Cristina. La senadora y candidata a la presidencia de Argentina, Cristina Fernández de Kirchner, durante un homenaje en Berazategui por el 55 aniversario del fallecimiento de Eva Perón.
Fiesta en Cuba. Un hombre traslada en bicicleta una botella de cerveza inflable en la provincia de Camagüey, en un jueves festivo en la isla por las celebraciones del aniversario 54 del asalto al cuartel Moncada, fecha que marca el inicio de la revolución cubana. (20 minutos)




claude monet


florida

quinta-feira, julho 26, 2007

POLÍTICA DE AVESTRUZ


Como se torna evidente aos olhos de todos, o Presidente da Republica não deveria ter aprovado a Lei do Aborto, sem antes ter “obrigado” o governo a dialogar com a região da Madeira. Evitaria deste modo a conflitualidade institucional crescente entre o governo e esta região autónoma.
Cavaco Silva, o presidente de todos os portugueses, deveria ter um papel activo na resolução deste conflito.
Deveria igualmente estar mais atento ao comportamento do governo para com a Madeira. Quais as razões que levam os membros do governo de Sócrates a não terem reuniões na Madeira sobre os assuntos de Estado de interesse comum?
Existe, como qualquer cidadão já pressentiu, um irracional “boicote” de Sócrates para com esta região. Os ministros não vão à Madeira e o primeiro-ministro ainda se não dignou, passados dois anos de governação, de visitar a região. Isto não é normal. Esta guerrilha lançada pelo mais forte, pelo governo da Republica, torna-se inadmissível. O Presidente da Republica tem a obrigação institucional de chamar Sócrates à razão e obrigá-lo a um outro comportamento.
A agudização desta situação não serve seguramente o País.
O objectivo (?) era baixar os preços. Mas, dois anos depois de o primeiro-ministro ter anunciado que os medicamentos não sujeitos a receita passariam a ser vendidos fora das farmácias, estes remédios estão mais caros. Em média 3,5%.
Conclusão de um estudo da Deco Protest, que avaliou as vendas nas lojas e também nas farmácias.

notícias?


O endividamento das empresas públicas não financeiras registou em 2006 um aumento de 13,4 por cento, atingindo os 2,9 mil milhões de euros. A grande fatia do endividamento foi realizada através dos bancos (2,4 mil milhões de euros) e os restantes 540 milhões por crédito de fornecedores, de acordo com o relatório de 2007 do Sector Empresarial do Estado, que analisou as 83 empresas mais relevantes. (CM)

As empresas públicas não financeiras fecharam o ano de 2006 com resultados líquidos positivos de 7,4 milhões de euros, com base nos valores ponderados pela participação do Estado. Este saldo, inédito nos últimos anos, traduz uma melhoria de 500 milhões de euros face aos prejuízos alcançados em 2005 de 545,7 milhões de euros, diz o relatório sobre o Sector do Empresarial do Estado ontem divulgado.(DN)
Os resultados líquidos do BES cresceram 82,8% no primeiro semestre do ano, face ao mesmo período do ano passado, para 366,8 milhões de euros, anunciou esta quarta-feira a instituição bancária.

justiça à portuguesa


Com 321 sessões realizadas em dois anos e oito meses, o julgamento de pedofilia da Casa Pia foi novamente interrompido, na segunda-feira, devido às férias judiciais de Verão, e será retomado em Setembro, mês para que estão marcados os depoimentos das 242 testemunhas que falta ouvir – foram ouvidas até ao momento 678 das 920 testemunhas arroladas.
Bisnieta del genio. Katharina Wagner, bisnieta de Richard Wagner, abre este año el festival de ópera de Bayreuth con una nueva producción de Los maestros cantores de Nuremberg.
van gogh
john peri

quarta-feira, julho 25, 2007

O PS das liberdades, de cócoras, perante Sócrates.


Manuel Alegre, obrigado pela pressão da opinião pública a falar sobre a conduta autoritária do governo, na entrevista que concedeu hoje ao Público, dá uma no cravo e outra na ferradura. Sem assumir a ruptura com o PS/Sócrates, que pratica inequívocamente uma política “da pior direita, isto é, uma direita pró-fascita , com a agravante de ser medíocre, anti-nacional e sem qualquer noção de Estado” como disse ontem e bem um dos nossos comentadores.

Da entrevista há uma frase que diz tudo sobre a postura de cócoras destes socialistas das liberdades :

“Até agora, concordo com a acção do Governo.”

Palavras para quê?

Os tais sinais


O número de processos de despedimento colectivo quase duplicou no primeiro semestre de 2007. Segundo os dados da Direcção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho, os processos concluídos resultaram em 1376 rescisões de contratos, contra apenas 725 registadas em 2006.

Este ano, foram 123 as empresas que iniciaram despedimentos colectivos, quando no ano passado eram apenas 69.

O Norte e o Centro lideram as zonas com mais rescisões em grupo. (Semanário Económico)
Señales. La brasileña Larissa Franca, la cubana Tamara Larrea, la japonesa Shinako Tanaka y la brasileña Leila Barros hacen señales durante los partidos del Mundial de Voley Playa en Gstaad, Suiza. (20 minutos)





stepanov anton

terça-feira, julho 24, 2007

POLÍTICA ESPECTÁCULO


A política espectáculo que tem sido a prática de Sócrates, desta vez terá ido longe de mais.
Contrataram crianças, a trinta euros cada, através de uma empresa de “casting” promotora de telenovelas, para actuarem na encenação da apresentação dos quadros interactivos, no âmbito do Plano Tecnológico, que Sócrates anunciou como primeira figura do elaborado espectáculo.

O QUE RESTA DO PS DAS LIBERDADES



El precio de Irak. Un manifestante disfrazado muestra un cartel con la cifra de soldados estadounidenses muertos en Irak durante una marcha en la que los manifestantes han pedido la destitución del presidente estadounidense, George Bush, y el vicepresidente, Dick Cheney, en Arlington, Virginia, Estados Unidos.
Ante el Muro. Devotos judíos rezan y descansan ante el Muro de las Lamentaciones con motivo de la celebración del Tishá Be-Av en Jerusalén; es una jornada de duelo en la que los judíos recuerdan la destrucción de los templos bíblicos de la ciudad, el inicio del exilio y el sufrimiento del destierro. (20 minutos)


sexta-feira, julho 20, 2007

O PS que daria lições de Liberdade já não existe.

Se o patronato se atreve a lançar propostas tão insensatas e aberrantes como aquelas que hoje fazem notícia nos meios de comunicação social – o despedimento individual por razões de ordem politica e ideológica - será seguramente pelo clima politico e social que o governo socialista chefiado por Sócrates favorece.
Se na Administração do Estado, funcionários podem ser despedidos dos seus cargos, caso do professor Charrua e directora do Sap, por motivos de “delito de opinião”, que razões haverá para que o sector privado e o patronato não goze dos mesmos direitos? Foram céleres os patrões ao constatar tal situação e a reivindicar tratamento semelhante.
De pouco servirá ao PS clamar “que não recebem lições de liberdade” de quem quer que seja.
O facto é que o Partido Socialista que daria lições de liberdade já não existe.
Está morto e enterrado.
Hoje, o Partido Socialista quer o poder a todo o custo, não para servir o País mas para se servir do País. E é confrangedor presenciar o silêncio cúmplice dos velhos socialistas do velho PS.
Perante esta brutal e abrupta guinada ao liberalismo e à direita autoritária, por parte do PS chefiado por Sócrates, é lastimável que não se levante uma única voz dos seus “históricos” militantes. A Democracia, jamais lhes perdoará e de pouco lhes valerá recordar condutas passadas em defesa da Liberdade.



Foi uma das dez primeiras medidas anunciadas por António Costa em período de campanha caso vencesse as intercalares; “desencadear uma acção de limpeza de emergência da cidade”.

O socialista venceu, mas não foi o primeiro a dar o exemplo no que se refere à remoção de cartazes de campanha.

Quarenta e oito horas após as eleições, apenas Carmona Rodrigues tinha limpo Lisboa. (CM)

algures, na margem Sul


Não estamos no deserto...

Queremos o SAP aberto...
Las damas del Playboy, en Madrid. Miss Playboy TV Portugal 2006, Sara Santos, bromea con la ganadora de este año, Liliana Queiros, durante una fiesta celebrada la noche de este jueves en Madrid.


rina h

quinta-feira, julho 19, 2007

o pântano


Não haverá dia que passe que não sejamos confrontados com novas medidas governamentais na área fiscal, medidas que não passam de tentativas de arrecadação de mais receita fiscal. Agora são as transacções superiores a 15 mil euros, as receitas dos casinos ou da lotaria. Não discuto a “bondade” destas medidas. O que salta à vista de todos é que a Despesa Pública e o Défice Público, estão longe de estar controlados, o que tem levado o governo a tentar arrecadar Receita a todo o custo. Depois de um Défice real de 5,3% em 2006, superior ao de Bagão Félix em 2004, (sem aumentos dos impostos), avizinha-se um valor do défice para 2007 de montante ainda superior. O desespero do governo é visível nas conferências de imprensa do ministro das Finanças, apesar do pouco convincente optimismo que o ministro pretende transmitir. O governo continua incapaz, como o prevíamos, de combater eficazmente o Défice. E o pântano aproxima-se inexoravelmente.
Cinco artistas latinoamericanos -Santiago Echeverry (Colombia), Marcos López (Argentina), Elio Rodríguez (Cuba), Martín y Sicilia (España) y Rubén Ortiz-Torres (México)- son los protagonistas de Arte, sátira... ¡subversión!, una muestra que alberga la Casa de América de Madrid hasta el 8 de septiembre. La exposición es un viaje salpicado de humor negro, frivolidad y cinismo. Los cinco se valen de la parodia para apuntalar contenidos serios, para hablar de identidad, de clichés o de estereotipos.
Obra Idilio Tropical (O después de una ardua faena, lo mejor es recostarse y disfrutar la Compañía). Acrílico sobre lienzo de Elio Rodríguez (La Habana, Cuba, 1966). Su obra recrea las historias de El Macho - especie de alter ego del propio artista- que impugnan irónicamente los clichés más comunes sobre la identidad cultural cubana. Por un lado, las pinturas reinterpretan sensualmente estampillas coloniales propias de las cajas de Habanos del s. XIX y por otro, la grafía cartelística del cine norteamericano en la primera mitad del XX.

Las hiperreales fotografías de Marcos López (Santa Fe, Argentina, 1958) son divertidamente cínicas. Asumen y a la vez cuestionan el acto frívolo, las poses kitch y el conformismo implícito en el consumo de estereotipos socioculturales. Perón y Evita, Boca Junior, Gardel o El Che, entre otros, constituyen un mapa plagado de lugares comunes inscritos en la historia sociocultural argentina del último siglo. En la imagen, Picada en la Terraza de la Fundación PROA (2005), coloreada a mano. (elpais)

Destrucción en Manhattan. La avenida Lexington de Manhattan, tras la explosión causada al reventar un ducto subterráneo de vapor, muy cerca de la estación Grand Central de trenes. Una persona ha muerto y una veintena han resultado heridos. El alcalde de la ciudad, Michael Bloomberg, ha asegurado que el siniestro no "tiene nada que ver con un ataque terrorista". (20 minutos)

quarta-feira, julho 18, 2007

o silêncio da socióloga

Depois das arruadas e do chinfrim que a ministra da Educação fez por esse Portugal fora, na sua cruzada contra os professores, que culminou na célebre tirada “perdi os professores mas ganhei as populações”, depois de se mostrar diariamente com o seu ar arrogante e decidido, nas televisões, com as costumeiras atoardas contra os professores, eis que agora sai de cena e se refugia num silêncio comprometedor, precisamente quando vem a público a morte de dois docentes e vários outros com graves doenças a quem foi recusada a aposentação.
Casos que vêm agora à luz do dia e que incidem apenas na classe profissional dos professores.
Será que a ministra, sempre tão pronta a explicar tudo e mais alguma coisa, não terá também explicações para este facto?

classe politica


Victor Constâncio, governador do Banco de Portugal, aufere anualmente um vencimento cerca de 280 mil euros, superior ao seu homólogo do Banco Central dos EUA, que ganha 155 mil euros.
Tudo isto, depois da Comissão de Vencimentos, criada para rever em baixa os vencimentos dos administradores do Banco de Portugal.

Mas o que são os EUA comparados com Portugal?

vozes do descontentamento


Sócrates é um Gonçalvista mal reciclado que fala em nome do PS (Adelino Maltêz, professor catedrático)

Esteja na Europa, no Brasil, em África… ou na Lua, Sócrates não faz falta aos portugueses, (Alfredo Farinha, jornalista)
Portugal está no grupo de países com piores gestores, diz o Diário Económico esta segunda-feira citando um estudo realizado pela Mckinsey junto de quatro mil empresas, nos EUA, Ásia e Europa. (DG)





dying soul

terça-feira, julho 17, 2007

tudo como dantes...


A Despesa do subsector Estado para o primeiro semestre de 2007 situou-se em 21.789,6 milhões de euros, representando um aumento relativamente a igual período do ano anterior de 3,9%.

O aumento da Despesa com pessoal foi de 0,7% e o aumento da despesa com aquisição de bens e serviços correntes foi de 10,2%. As “outras despesas correntes” (aspas da DGO), verificaram um aumento em termos homólogos de 4,7%.

O decréscimo da Despesas de Capital resulta, da diminuição das transferências de capital para a Administração Local (-20,9%), no âmbito da nova lei das finanças locais.

A Receita Fiscal registou um crescimento de 8,6% face a igual período do ano anterior.

(Dados do Boletim Informativo da Execução Orçamental do Subsector Estado do primeiro semestre de 2007 da DGO)

Continua portanto o aumento da Despesa Pública Corrente Primária do Estado. O governo continua incapaz de reduzir a Despesa do Estado. Por sua vez, os impostos continuam a aumentar, agravando a vida dos cidadãos e das empresas, desta vez com um aumento brutal de 8,6% relativamente a 2006.

O COWBOY DE LISBOA


No entanto, frases como "não sei quem ele é", "vinha numa excursão e trouxeram-me para aqui" e "deram-me uma bandeira mas nem sei para quê" ficaram a marcar os festejos socialistas e causaram estranheza em Cabeceiras. Já ontem, José Lages, um dos idosos que foi à capital, disse ao JN que foi "para dar um passeio a Fátima. Ninguém me disse que íamos a Lisboa". Já António Badim tinha a informação de que, depois de Fátima, "tínhamos um ajuntamento do PS em Lisboa". Este idoso referiu ainda que não pagou nada porque o convite foi feito pela Câmara Municipal
China Pereira, líder da Comissão Política Concelhia do PS, desmente que tenha sido a autarquia a custear a viagem. "Foi uma iniciativa do PS e as pessoas sabiam que iam à festa do António Costa". Quanto ao envolvimento da edilidade, China Pereira entende que "é natural que as pessoas confundam devido à idade".
O líder local dos socialistas diz que apenas se limitou a responder da melhor forma a um apelo do PS nacional, para que as pessoas se associassem à festa de Lisboa. (JN)

segunda-feira, julho 16, 2007

A VITÓRIA DA ABSTENÇÃO


Vivemos num regime de corrupção institucionalizada. Quando para qualquer cargo da Administração Público, do mais humilde ao mais elevado, prevalece como critério único, a nomeação politica, o cartão partidário, e deixa de ter qualquer valor o curriculum e as aptidão para o lugar, o regime que assim procede é um regime corrupto.
Em Democracia nenhum cidadão pode ser preterido para qualquer lugar público, por razões de cor da pele, das convicções religiosas ou ideológicas. Em Portugal o acesso aos lugares do Estado é reservado apenas para os militantes do partido do poder. Nada mais conta do que a cor do cartão partidário. Isto não é outra coisa senão a corrupção do Estado ao seu mais elevado nível. È um regime corrupto. O cidadão confrontado com tal situação só tem um caminho, alterar o próprio regime. E uma das formas de alcançá-lo é mostrar o seu descontentamento nas eleições através da Abstenção. O voto do cidadão, em qualquer dos partidos do poder, não altera em nada o regime em que vivemos, uma vez que qualquer deles pratica a corrupção politica. Votar num ou noutro, será apenas alimentar a ilusão de que vivemos num regime democrático, de igualdade de oportunidades e tardar a alteração de regime. O povo de Lisboa demonstrou com o elevado número de Abstenção compreender bem este estado de coisas. Em próximas eleições estou certo, os cidadãos darão aos políticos resposta semelhante.

A anedota da semana


O discurso de vitória da Câmara de Lisboa, do Costa e do Sócrates, no camião, frente ao hotel Altis, para os militantes do Alandroal.

sábado, julho 14, 2007

sexta-feira, julho 13, 2007

AS PROPOSTAS DO COSTA


1.Reunião de trabalho com todos os Directores Municipais, para fazer o ponto de situação dos diversos departamentos, definir prioridades de trabalho e determinar a apresentação de propostas para a redução da despesa corrente do Município em, pelo menos, 10% até final do ano.
Era o que faltava o presidente não reunir-se com os directores gerais. Já quanto à redução de Despesa não passa de mais uma promessa.

2. Realização de visitas a todas as Juntas de Freguesia para reuniões de trabalho com os seus Presidentes.
Mal seria que não se reunisse de imediato com as JF. Aqui a demagogia reside na ida do presidente à junta e não as juntas ao Presidente.
3. Proceder ao pagamento imediato de 8,8 M! em dívida e reforço da cabimentação em 6,8 M! para desbloquear as 18 empreitadas que se encontram paralisadas exclusivamente por falta de pagamento
Mas onde é que o homem vai desencantar tanta massa? Aqui parece aqueles candidatos dos clubes de futebol que em vésperas de eleições prometem o saneamento das contas do clube.
4. Iniciar o desvio do tráfego do Terreiro do Paço, encerrando ao trânsito aos Domingos, já a partir de Agosto, as vias laterais do Terreiro do Paço e o troço da Ribeira das Naus entre o Largo do Corpo Santo e o Campo das Cebolas.
Primeira e grande medida de fundo para resolver o trânsito de Lisboa, sem dúvida!!!
O uso da demagogia para encher o olho ao lisboeta.
5. Assinatura – que se aguarda desde Setembro de 2006! – do protocolo que permite o imediato reforço da Polícia Municipal em 150 efectivos.
Será que serão necessários mesmo mais polícias municipais? Será que se estudaram bem as atribuições da polícia municipal? Será que acrescentar mais despesa corrente na Câmara será bom ?
6. Elaboração de Plano de Emergência para a manutenção dos espaços verdes e cemitérios, cujos contratos de manutenção caducaram ao longo deste ano, deixando sem manutenção jardins como o da Torre de Belém, o Jardim Constantino ou o Jardim Cesário Verde e a quase totalidade dos cemitérios da cidade.
Depois de arranjar o dinheiro a questão resolve-se por si. Mas será necessário avançar com contratos aos privados? Será que as centenas ou milhares de jardineiros funcionários da Câmara integrados em zonas e serviços bem reestruturados não chegam?
7. Desencadear, a partir de 1 de Setembro, uma a ção de limpeza de emergência geral na cidade, centrada na recolha de detritos, Lavagem de passeios e remoção de cartazes ilegalmente afixados.
A cidade não precisa de uma acção de emergência geral de limpeza, a cidade precisa de uma continuada acção de limpeza. Não são medidas avulso e desgarradas que resolvem a limpeza da cidade.
8. Executar uma operação de recuperação de passadeiras de peões, com prioridade para as que servem os jardins de infância, escolas do 1º, 2º e 3º ciclos e escolas secundárias do concelho, num total de 480 estabelecimentos de ensino, que deverá estar concluída até 12 de Setembro, data do início do ano lectivo.
Nada a opor. Medida sem grandes custos e de grandes efeitos mediáticos. Só esperamos é que não seja apenas mais uma medida avulso. O estudo de uma manutenção preventiva das passadeiras de peões para Lisboa deveria desde já ser anunciado de modo a que automaticamente as passadeiras fossem pintadas de tantos em tantos meses após estudos de tráfego.
9. Planeamento da operação Tolerância Zero para o estacionamento em cima do passeio ou em segunda fila, a arrancar em 12 de Setembro.
Medida claramente demagógica e arrogante. Deveria sim ser prometido que a Câmara iria estudar novas redes de transportes urbanos com o Metro e Carris, de modo a que qualquer local da cidade tivesse uma estação de Metro a não mais de 500 metros de distancia.
10. Apresentar proposta de acordo de saneamento financeiro, de modo a permitir a consolidação do passivo e o pagamento das dívidas aos fornecedores.

Mal fora que assim não fosse.

EM RESUMO, MUITA PARRA E POUCA ( NENHUMA) UVA. Tudo como dantes, quartel-general em Abrantes.
gauguin
picasso

vangogh

quinta-feira, julho 12, 2007

PORTUGAL UM PAÍS DE FUTURO


Entende o presidente da Republica que, tanto a oposição como o governo, não estarão a proceder em prol da “melhor qualidade da democracia”.
Entende ainda o senhor presidente que todos somos responsáveis pela “defesa da cultura”.
Eu, que tenho os meus impostos em dia e que os pago a doer, sem fugas, creio não merecer ser responsabilizado pelo património em ruínas que grassa por esse Portugal fora.
Quanto à pratica democrática dos partidos, num país em que desde o contínuo ao presidente do conselho de administração das empresas públicas, dos Institutos, empresas municipais e todos os outros órgãos da Administração Pública, são escolhidos não pelo seu curriculum mas pelo compadrio partidário, numa aberrante corrupção instituída desde há longos anos, falar da não melhor qualidade da democracia é simplesmente patético.
Continuar com intervenções publicas, falando sem nada dizer, numa pratica ultra- conservadora do magistério da presidência da republica, enquanto assistimos ao resvalar económico deste país e à degradação institucional dos partidos e da vida politica, não nos parece serem estes os compromissos de um presidente.
A Republica não é uma Monarquia, nem o presidente é um monarca. A Republica exige, ao contrário da Monarquia, um presidente interventor, politicamente activo, fiscalizador da acção governativa e próximo das preocupações dos cidadãos. Trocar esta conduta pelo "oportunismo" de um hipotético segundo mandato, não será seguramente, a melhor forma de servir e respeitar o País.
Fuego en el Líbano. Bombardeo al campo de refugiados palestinos de Nahr el-Bared, en Trípoli. Es parte de los enfrentamientos entre ejército y militantes de Al Qaeda que comenzaron el pasado 20 de mayo.

Censura en libros infantiles. Dos de las ilustraciones hechas por la artista Rotraut Susanne Berner para el libro infantil Winter, de su serie Wimmelbuch, que presenta a una familia de visita en un museo. Su publicación ha sido impedida en los Estados Unidos por la aparición de desnudos en un cuadro y una estatuilla del museo. La casa editorial Boyds Mills Press se interesó por el libro, todo un éxito en Alemania, pero la autora rechazó las condiciones de la editorial, que pedía la censura de estos dos dibujos.