quinta-feira, março 31, 2011
quarta-feira, março 30, 2011
Marcadores: Brasil
terça-feira, março 29, 2011
responsáveis únicos
Marcadores: Dívida pública, Mercados
acima de "lixo"
Marcadores: ratting
coincidências
Marcadores: cooperação Reino Unido e França
líbia
segunda-feira, março 28, 2011
o resgate
domingo, março 27, 2011
"CORRUPÇÃO INSTITUCIONAL" E A SUA COBERTURA LEGISLATIVA
Marcadores: cobertura legislativa, corrupção
sexta-feira, março 25, 2011
BLOCO CENTRAL
Só que esta ultrapassagem da crise nada tem a ver com crescimento económico e social. Tem unicamente a ver com o crescimento do capitalismo financeiro. E, a maior contradição do desenvolvimento capitalista a que chegamos é precisamente esta – a contradição entre o capital financeiro e o capital produtivo. Alcançado o domínio do capital financeiro sobre o capital produtivo, só poderemos esperar agora maiores desigualdades sociais, menores crescimentos económicos, diminuição drástica das funções sociais do Estado e mais desemprego. As práticas neoliberais, as “reformas” insistentemente reclamadas pelos seus seguidores, vão todas no sentido do fortalecimento do capital financeiro, ignorando quaisquer medidas fomentadoras do crescimento produtivo e assim inviabilizando um crescimento económico e social sustentado.
O PSD, como o PS, depois de abandonarem as suas matrizes, social-democrata e socialista (se alguma vez as assumiram), encontram-se hoje completamente enfeudados às práticas neoliberais. As “reformas” que o PSD implantará quando chegar ao poder seguirão o mesmo sentido e aprofundarão as iniciadas por Sócrates. E, como a crise portuguesa não resulta apenas da “crise internacional” mas da sua própria crise interna resultante da “corrupção institucional” criada e ampliada ao longo das últimas décadas pelo “Bloco Central”, os portugueses só poderão esperar mais difíceis dias ainda porque tanto um com o outro jamais iniciarão a batalha de combate e aniquilação desse cancro que consome os dinheiros públicos.
Marcadores: bloco central, capital financeiro, neoliberalismo
quinta-feira, março 24, 2011
BCE deixa de comprar DP
En este sentido, Emilie Gay, economista de Capital Economics, afirma que "con el rendimiento de los bonos obstinadamente altos y fuertes amortizaciones de deuda en los próximos meses, parece casi inevitable que Portugal se vea obligado a seguir la senda de Grecia e Irlanda, aceptando el apoyo financiero de la UE y FMI". La cuestión ahora es "cuándo", no si se producirá el rescate. El tipo de interés que tiene que pagar el Tesoro luso por su deuda a medio y largo plazo supera el 7% desde hace más de un mes, un punto de inflexión que tanto Grecia como Irlanda no pudieron aguantar por mucho tiempo.
Marcadores: divida publica
quarta-feira, março 23, 2011
Marcadores: pec4
resgate entre abril e junho
Pese a ello, fuentes comunitarias filtraron ya entonces que el rescate de Portugal tendría lugar entre abril y junio, dando por hecho que el citado plan no sólo llegaba tarde sino que, además, resultaría insuficiente para calmar a los inversores. Desde hace ya varias semanas la UE confiaba en retrasar en el tiempo esta decisión, como mínimo, hasta alguna de las cumbres europeas de este mes de marzo.
El BCE compra de nuevo deuda lusa para alejar el riesgo de intervención. Bruselas quiere diferir el rescate al menos hasta la próxima cumbre europea. (libertaddigital)
Marcadores: resgate portugal
ano mau, ano bom
Os lucros da EDP sobem 5,4% para 1.079 milhões de euros,
Marcadores: lucros grandes empresas
O tango virou fandango
Marcadores: o tamgo
terça-feira, março 22, 2011
Gaddafi quiso nacionalizar en 2009 petroleras de EEUU, Reino Unido, Canadá, Alemania, Noruega, España e Italia
El líder libio planteó la nacionalización de las compañías petroleras de Estados Unidos, Reino Unido, Alemania, España, Noruega, Canadá e Italia en el año 2009.
El 25 de enero de 2009, Muammar Al Gaddafi anunció que su país estaba estudiando la nacionalización de empresas extranjeras debido a la bajada de los precios del petróleo.
El 16 de febrero de 2009 Gaddafi dió un paso más allá e hizo un llamamiento a los libios a respaldar su propuesta de desmantelar el Gobierno y dar la riqueza petrolera directamente a los 5 millones de habitantes del país.
‘No tengais miedo a redistribuir directamente el dinero del petróleo y a crear estructuras de gobierno más justas y que respondan a los intereses del pueblo”, dijo Gaddafi en un Comité Popular.
“La Administración ha fracasado y la economía del Estado ha fallado. Ya es suficiente. La solución pasa por que los libios reciban directamente los ingresos del petróleo y decidan qué hacer con ellos”, dijo Gaddafi en un discurso transmitido por la televisión estatal.
Para ello, el líder libio instó a una reforma radical de la burocracia del gobierno.
Pese a ello, finalmente, altos funcionarios del Gobierno libio votaron por retrasar los planes de Gaddafi. Sólo 64 ministros de un total de 468 que integran el Comité Popular votaron a favor de esa medida. 251 vieron positivas las medidas pero optaron por demorar su ejecución.
Ante el rechazo del Comité, Gaddafi afirmó ante un acto público: “Mi sueño durante todos estos años era dar el poder y la riqueza directamente al pueblo”.
LibreRed.net
segunda-feira, março 21, 2011
Gabriel Silva no blasfemias
Numa das imagens, um soldado aparece com um cigarro na mão, levantando a cabeça de um homem ensanguentado. Numa outra, um militar é visto a sorrir junto a um corpo.
A lógica da guerra
A indústria militar, que absorve grande parte do orçamento militar dos EUA e que em 2011 ascende a 708 mil milhões de dólares, a maior de sempre, (Bush em 2009 ficou-se pelos 651 mil milhões), requer, para a sua própria sobrevivência que, periodicamente, seja utilizado o armamento produzido. Tendo em conta uma tão poderosa indústria militar e os elevadíssimos lucros que proporciona, facilmente se compreenderá que jamais o mundo terá paz. Os “senhores da guerra” forjarão sempre pretextos, mais ou menos sofisticados, para abrir novas frentes de guerra escoando os seus arsenais. A busca incessante de crescentes ganâncias, o que constitui em realidade o motor desta lógica de guerra, só terá fim quando os povos souberem romper com as políticas económicas e sociais deste capitalismo neoliberal, deste capitalismo financeiro, deste capitalismo selvagem, deste capitalismo imperial que se tornou dominante no mundo e provoca desigualdades sociais crescentes, baixos crescimentos económicos e predisposição para as guerras.
Marcadores: capitalismo neoliberal, complexo militar industrial USA, Líbia
domingo, março 20, 2011
LIBYA WAR
Reino Unido, Francia y Estados Unidos han lanzado desde aviones y barcos más de 110 misiles en zonas civiles matando a 48 personas e hiriendo a otras 150.
El ataque ha sido coordinado desde una base estadounidense ubicada en Alemania.
sábado, março 19, 2011
"operação Líbia"
A Líbia está entre as maiores economias petrolíferas do mundo, com aproximadamente 3,5% das reservas globais de petróleo, mais que o dobro das dos EUA.
a ética do Império
" todos os ataques contra civis têm que parar" (Barack Obama, sobre o conflito na Líbia, horas antes de embarcar para o Brasil). Enquanto isso, no Bahrein, ocupado por tropas da Arábia Saudita e submetido à lei marcial, milhares de pessoas tomaram as ruas da capital na 6º feira, no enterro de líder oposicionista morto pelo regime que ontem também demoliu a praça Pérola, ponto de encontro dos manifestantes nas últimas semanas. Governado por uma autocracia sunita, o Bahrein fica a 25 quilômetros da Arábia Saudita funcionando como uma espécie de guarita de segurança dos poços de petróleo do Golfo e estacionamento da V Frota norte-americana. No Iêmen, outro aliado carnal da Arábia Saudita e dos EUA, 41 civis foram mortos nas últimas horas. A ONU não autorizou uma zona de exclusão aérea ali; Obama não falou grosso com as autocracias locais, tampouco considerou pertinente o uso de 'todas as medidas' para proteger os civis e os direitos humanos nesses países.
Ahora es cuando realmente el pueblo libio va a ser masacrado mediante bombardeos (ya saben: “daños colaterales) pero no de la mano de la “dictadura” de Gadafi, sino de la “democracia” occidental.
Artículos de Opinión J.M. Álvarez 18-03-2011
A história volta a se repetir com uma pontualidade sangrenta, como no Panamá, Iraque e Afeganistão: outra vez é preciso armar uma coalizão e lançar bombas para extirpar um mal que foi se arraigando com a cumplicidade e até a ajuda direta daqueles que hoje se mobilizam para derrotá-lo. Noriega foi um aliado das superpotências, do mesmo modo que Saddam Hussein no Iraque e os talibãs no Afeganistão. Tirá-los do poder custou milhares de vidas humanas inocentes. Kadafi e seus sócios tardios fizeram cair sobre o povo líbio o mesmo e repetitivo destino.
Eduardo Febbro
sexta-feira, março 18, 2011
a ética do Império
MAS ALGUNS SÃO MAIS IGUAIS QUE OUTROS
FORÇAS ESTRANGEIRAS VÃO ATACAR A LÍBIA
Conselho de Segurança da ONU aprova zona de exclusão aérea contra Kadafi e autoriza o uso “de todas as medidas para proteger civis”. Brasil, Alemanha, China, Índia e Rússia se abstiveram. Enquanto isso, no Bahrein, sob ocupação de tropas da Arábia Saudita, forças de repressão mobilizam tanques e helicópteros contra milhares de pessoas que tomaram as ruas há vários dias pedindo o fim da monarquia e liberdades democráticas. Mais seis civis foram mortos nas últimas horas. Governado por uma autocracia sunita, o Bahrein, distante 25 quilómetros da Arábia Saudita, é uma espécie de guarita de segurança dos poços de petróleo do Golfo e serve como estacionamento para a V Frota norte-americana. Seus bancos compõem um braço do imenso paraíso fiscal regional, reunindo depósitos da ordem de US$ 200 bilhões. Essa coalizão de interesses decretou a lei marcial contra o movimento de oposição xiita, etnia que compõe a maioria esmagadora da população. A ONU não autorizou uma zona de exclusão aérea contra o Bahrein, tampouco considerou pertinente o uso de 'todas as medidas' para proteger seus civis.
(Carta Maior; 6º feira, 18/03/2011)
quinta-feira, março 17, 2011
o resgate
Marcadores: divida publica, FEEF
terça-feira, março 15, 2011
"a ética da República"
A decisão foi tomada pelo antigo secretário de Estado João Correia depois de o seu antecessor, Conde Rodrigues, ter indeferido o pagamento.
BAHRAIN
Saudi soldiers sent into Bahrain
Saudi troops and police from UAE deployed to Gulf neighbour to help protect government facilities after weeks of unrest.
Marcadores: bahrain
segunda-feira, março 14, 2011
Sócrates, os transportes de mercadorias e os iates
INVASÃO DO BAHREIN
TROPAS SAUDITAS DESEMBARCAM NO PAÍS
(Carta Maior; 2º feira, 14/03/2011)
sábado, março 12, 2011
Corrupção institucional
Uma prova do parasitismo destes órgãos do Estado pode ser muito facilmente comprovada se nos perguntarmos se a Educação, a Saúde, a Segurança, a Justiça, a Agricultura, as Pescas, etc, apresentam nestes últimos anos melhorias que justifiquem os encargos (10% do PIB) com estes novos órgãos.
Marcadores: corrupção institucional
quinta-feira, março 10, 2011
Hoje, 400 norte-americanos têm a mesma quantidade de dinheiro que metade da população dos EUA, somando-se o dinheiro de todos.
Vou repetir. 400 norte americanos obscenamente ricos, a maior parte dos quais foram beneficiados no ‘resgate’ de 2008, pago aos bancos, com muitos trilhões de dólares dos contribuintes, têm hoje a mesma quantidade de dinheiro, acções e propriedades que 155 milhões de norte-americanos conseguiram juntar ao longo da vida, tudo somado. Se dissermos que fomos vítimas de um golpe de estado financeiro, não estamos apenas certos, mas, além disso, também sabemos, no fundo do coração, que estamos certos.
Mas não é fácil dizer isso, e sei por quê. Para nós, admitir que deixamos um pequeno grupo roubar praticamente toda a riqueza que faz andar nossa economia, é o mesmo que admitir que aceitamos, humilhados, a ideia de que, de facto, entregamos sem luta a nossa preciosa democracia à elite endinheirada. Wall Street, os bancos, os 500 da revista Fortune governam hoje esta República – e, até o mês passado, todos nós, o resto, os milhões de norte-americanos, nos sentíamos impotentes, sem saber o que fazer.
A loucura que fizeram em Wall Street custou-nos milhões de empregos. O Estado está arrecadando menos. Todos estamos sofrendo, como efeito do que os ricos fizeram.
Mas os EUA não estão falidos, amigos. Wisconsin não está falido. Repetir que o país está falido é repetir uma Enorme Mentira. As três maiores mentiras da década são: 1) os EUA estão falidos, 2) há armas de destruição em massa no Iraque; e 3) os Packers não ganharão o Super Bowl sem Brett Favre.
Marcadores: michael moore, wisconsin
quarta-feira, março 09, 2011
Gerações à rasca
No fundo, trata-se de uma macabra “operação financeira” muito bem urdida pelo capital financeiro e pelo seu representante europeu – o BCE – consistindo em retirar dinheiro às famílias e à generalidade das populações e entregá-lo, de mão beijada, às instituições financeiras. Numa palavra, salvar os Bancos e aplicar a factura às populações. Não se estranhe portanto que o objectivo do BCE consista em retardar ao máximo a reestruturação das dívidas soberanas.
Esta a razão porque o BCE não empresta dinheiro aos países em dificuldades ao tal juro de 1% (como faz com os bancos), para que com esta liquidez pudessem actuar no mercado comprando as suas dívidas soberanas e assim atenuar e controlar os juros de novas emissões.
Esta a mais clara e inequívoca demonstração de que o capital financeiro, o BCE e a Comissão Europeia, está ao serviço directo e exclusivo do capital financeiro e manifesta o maior desprezo pelas condições de vida das famílias. É o domínio absoluto do capital financeiro na sociedade, gerador das mais acentuadas desigualdades sociais, do empobrecimento das famílias e de uma existência cada vez mais penosa das populações. Contrário aos valores de qualquer ética social e com total desdém pelos valores já alcançados pela civilização humana.
Será que os povos continuarão a acreditar pacientemente nas patranhas da elite dominante veiculada pelos órgãos de comunicação social ao seu serviço, prestando-se a aceitar sem revolta, sem rupturas, este retrocesso social, esta regressão civilizacional?
Marcadores: BCE, neoliberalismo
sexta-feira, março 04, 2011
LÍBIA NO GRANDE JOGO
Graças às suas ricas reservas de óleo e gás natural, a Líbia possui uma balança comercial positiva de 27 bilhões de dólares ao ano e uma média alta de rendimento per capita de 12 mil dólares, seis vezes maior que a do Egipto. Apesar da forte desigualdade dos rendimentos baixas e altos, o padrão médio de vida da população da Líbia (apenas 6,5 milhões de habitantes em comparação com os quase 85 milhões no Egipto) é, portanto, maior do que o Egipto e outros países do Norte Africano. Testemunha o facto de que quase um milhão e meio de imigrantes, a maioria do Norte da África, trabalharem na Líbia. Cerca de 85% da energia exportada pela Líbia vai para a Europa: a Itália ocupa a primeira colocação, seguida pela França, pela Alemanha e pela China. A Itália também ocupa o primeiro lugar nas importações da Líbia, seguida pela China, Turquia e Alemanha.
Essa estrutura que agora vai pelos ares é o resultado de algo que não pode ser caracterizado como uma revolta das massas empobrecidas, como as rebeliões do Egipto e da Tunísia, mas uma verdadeira guerra civil, devido uma cisão no grupo dominante. Quem fez o primeiro movimento explorou o descontentamento, que prevalece especialmente entre as populações da Cirenaica e jovens nas cidades, contra o clã de Khadafi, num momento em que toda a África do Norte tomou o caminho da rebelião. Ao contrário do Egipto e da Tunísia, no entanto, a revolta da Líbia foi pré-planeada e organizada.
A reacção na arena internacional é bastante simbólica, Pequim diz estar extremamente preocupada com os acontecimentos na Líbia e pediu por um “retorno rápido à estabilidade e normalidade”. A razão é muito clara: o comércio Sino-Líbio teve um forte crescimento (cerca de 30% apenas em 2010), mas agora a China pode ver que toda a estrutura das relações económicas com a Líbia, de quem as importações de petróleo são cada vez maiores, tem sido posta em causa. Moscovo está numa posição semelhante.
O sinal de Washington é diametralmente oposto: O presidente Barack Obama, que quando confrontado com a crise egípcio minimizou a repressão desencadeada por Mubarak e apelou a uma "transição ordenada e pacífica", condenou com veemência o governo líbio e anunciou que os EUA está preparando "o leque de opções que temos à disposição para responder a esta crise”, incluindo "acções que podemos realizar por conta própria e as que podemos coordenar com nossos aliados através de instituições multilaterais”. Essa mensagem é clara: Existe a possibilidade de uma intervenção EUA/OTAN na Líbia, formalmente para acabar com o derramamento de sangue. No entanto, as razões reais são evidentes: Se Kadhafi for derrotado, os Estados Unidos seriam capazes de derrubar toda a estrutura das relações económicas com a Líbia, abrindo o caminho para a entrada das empresas estadunidenses, até agora quase completamente excluídas da exploração das reservas energéticas da Líbia. Os Estados Unidos poderiam, assim, controlar a torneira para as fontes de energia sobre a qual a Europa depende em grande medida e que também abastece a China.
A OTAN está agora também para entrar no jogo, pois está prestes a concluir um tratado de parceria militar com a African Union, que inclui 53 países.
A sede da parceria African Union-OTAN já está em construção em Addis Abeba: uma estrutura moderna, financiada pela Alemanha em 27 milhões de euros, baptizado de: "Construindo paz e segurança".